TRÊS LAGOAS (MS) – Duas mulheres envolveram-se em um acidente de trânsito, na madrugada deste sábado (20), por volta das 02h05min, no cruzamento da av. Capitão Olinto Mancini, sentido centro/bairro com a av. Dr. Eloy Chaves.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, após uma das mulheres passar por uma farmácia para comprar medicamentos, seguiu com seu veículo pela av. Capitão Olinto Mancini sentido centro/bairro, quando ao passar pelo cruzamento com a avenida Dr. Eloy Chaves se deparou com semáforo piscando intermitente em amarelo, achando ela que o outro veículo iria parar continuou, no entanto, veio a colidir.
No local dos fatos, foi perguntado se as condutoras haviam ingerido bebida alcoólica, as duas negaram, logo foi oferecido o teste do Etilômetro, sendo que uma das senhoras aceitou em fazer o teste e a outra senhora recusou-se. Foram pedidos os documentos de praxe: CNH e documentos dos veículos e, quando uma das senhoras foi buscar os documentos notou-se certo desiquilíbrio ao caminhar. Quando foi entregue os termos de declaração do acidente para preencher a equipe notou o teor alcoólico vindo da condutora, bem como a voz enrolada.
A segunda condutora realizou o teste sendo que não apresentou teor alcoólico.
A senhora foi devidamente orientada quanto a recusa de realizar o teste de bafômetro e, que pela recusa com sintomas de embriaguez ela seria encaminhada à Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade (DEPAC), devido ao teor alcoólico, fala enrolada falta de equilíbrio e falta de coordenação. A condutora foi apresentada à autoridade Policial. Já na delegacia, a condutora relatou à equipe que ingeriu bebida alcoólica e que ingeriu duas latas de cerveja.
Compareceu ao local dos fatos o senhor, o irmão da condutora que ficou responsável pelo veículo. Também compareceu à delegacia uma advogada que acompanhou a outra condutora até o registro do Boletim. A condutora embriagada não parava de conversar e perguntar várias coisas sobre o boletim e que por tal motivo, foi pedido por mais de três vezes que aguardasse e fizesse os questionamentos na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), mas ainda assim não parava de conversa e foi pedido que aguardasse do lado de fora da sala, para que o BO fosse redigido.
Diante do relato acima, a autoridade determinou a prisão em flagrante da autora, arbitrando fiança no valor de um salário mínimo.
A condutora foi presa e conduzida na viatura, sem uso de algemas e sem lesões corporais.


