Condutora afirmou ser profissional da área da saúde e afirmou não ter percebido o avanço da velocidade do veículo, devido ao seu estado de sonolência
27/09/2020 09h40
Por: Julia Vasquez
TRÊS LAGOAS (MS) – Um veículo Saveiro ficou completamente destruído, na madrugada deste domingo (27), quando a condutora – que alegou ser profissional da saúde – retornava para casa.
O acidente ocorreu na avenida Ranulpho Marques Leal, cruzamento com a avenida Baldomero Leituga.
Foi por volta das 3h da manhã que uma equipe policial, durante policiamento preventivo, no final da Rua Yamaguti Kankit com a BR 262, começou a acompanhar o veículo, após observar uma atitude suspeita por parte da condutora. Ela teria transposto um quebra-molas em velocidade normal e, em seguida, transpôs um segundo em alta velocidade.
Diante desta atitude – de aumento de velocidade – despertou-se então, na equipe policial a suspeita que a condutora poderia estar transportando algo ilícito.
Em acompanhamento tático, a equipe policial seguiu até o radar de velocidade, próximo ao posto Real e foi constatado que o veículo alcançou apenas 30km/h, quando cruzou o referido radar.
Já na altura do Posto Real, a condutora alcançou alta velocidade, sendo possível perceber pela equipe policial, velocidade acima de 150km/h, distanciando-se da viatura por mais 1 Km, cruzando então, os semáforos da avenida Ranulpho Marques Leal, nos cruzamentos com as vias Capitão Olinto Mancini e Egídio Thomé.
A velocidade do veículo parecia constante e acima do permitido pela via, até o ponto do impacto, na avenida e cruzamento com a via Baldomero Leituga.
Neste local, a condutora chocou o veículo numa escultura e posteriormente em um poste de iluminação pública, ambos instalados no canteiro central.
Com a força do impacto, a escultura, o poste e o veículo ficaram completamente destruídos.
A condutora não sofreu nenhuma lesão e permaneceu consciente. No local do acidente, a vítima se negou em receber atendimento médico.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima alegou ser da área de enfermagem, exercendo essa função em um hospital da cidade.
A condutora afirmou ainda, não ter percebido a aproximação da viatura policial, bem como, não percebeu o desenvolver da velocidade veicular, por estar em estado de sonolência, devido o tempo exposto pelo cansaço causado durante o exercício da função.
De acordo com a vítima, ela tentou fazer uma conversão na altura da via, onde costuma seguir o trajeto até a sua casa.




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