Crianças e idosos são os mais vulneráveis nesta época do ano.
Mudanças bruscas de temperatura estão provocando superlotação em hospitais, clínicas e unidades básicas de saúde. Segundo o médico Renato Figueiredo, isso não é novidade e acontece todos os anos em Mato Grosso do Sul nos chamados períodos de meia-estação: nas épocas de outono e primavera, devido aos dias quentes e noites frias. Crianças e idosos são os públicos mais atingidos.
Entre as doenças, as mais comuns são as respiratórias: gripe, viroses, asma, bronquite, pneumonia e uma série de alergias. O médico alerta que muitas alergias são provocadas porque as roupas de frio e as roupas da cama — para períodos de baixa temperatura — ficam muito tempo guardadas, podendo acumular poeira, fungos e bactérias e o resultado é o desencadeamento de uma série de processos alérgicos que atingem, principalmente, crianças e idosos.
Para Renato Figueiredo, cuidados básicos devem ser mantidos em todas as épocas do ano e um deles é a ingestão de líquidos, principalmente a água. “Nessas épocas de meia-estação de outono, quando as temperaturas ficam mais amenas, as pessoas se esquecem de beber água e isso não pode acontecer porque gera uma série de problemas além da desidratação”, disse o doutor Renato Figueiredo. Sem água no corpo, a imunidade diminui e aparecem doenças como herpes labial e sinusite. Fora isso, é preciso manter os cuidados para não pegar Covid-19 e dengue.
Quem quiser manter-se saudável sem ter que gastar dinheiro deve ingerir pelo menos 2,5 litros de água por dia, lavar as narinas com soro fisiológico, limpar sempre a casa retirando toda a poeira, lavar sempre as roupas de cama, roupas de inverno, ter alimentação saudável e abastecer o corpo com vitaminas. “Infelizmente as pessoas se distraem, não seguem essas recomendações e o resultado são hospitais e clínicas lotadas. Todos os anos isso acontece”, destacou Renato Figueiredo.