20/08/2013 – Atualizado em 20/08/2013
Por: Correio do Estado
À medida em que as investigações sobre a execução do ex-delegado Paulo Magalhães, mais as evidências apontam para o envolvimento cada vez maior da banda podre da própria polícia, segundo reportagem na edição de hoje (20) do jornal Correio do Estado.
Após os três principais executores do crime terem conseguido fugir na semana passada, depois de informações sobre as ordens de captura terem vazado da polícia, mais três pessoas são colocadas sob investigação por ligação com o planejamento do assassinato.
Delegado aposentado e professor universitário, Paulo Magalhães foi morto a tiros, no dia 25 de junho, por volta de 17 horas, quando buscava a filha na escola, quase no cruzamento das ruas Alagoas e da Paz. Crianças saíam do estabelecimento de ensino no momento em que ele foi assassinado. As autoridades policiais à frente das investigações, alegando segredo de justiça, não falam sobre o assunto.
Quadrilha
Além dos três suspeitos identificados que fugiram beneficiando-se de informações privilegiadas, os três outros têm ligação com a polícia no Estado, aparecendo como ex- integrantes do quadro ou ainda como participantes de instituição policial.
No entanto, apenas três mandados de prisão foram expedidos até o momento, referindo-se a pessoas que teriam participado diretamente da execução de Magalhães – o pistoleiro, o piloto da moto e um terceiro que deu cobertura à ação. A reportagem é de Thiago Gomes e Michelle Rossi.
