Geral – 29/03/2012 – 15:03
A Assessoria de Imprensa da Santa Casa de Araçatuba confirmou nesta quarta-feira, 28, à tarde, a morte cerebral do estudante Maycon dos Santos Correia, 16, da rua 3 do bairro Nova York. Ele foi internado ontem, com traumatismo craniano, vazamento de massa encefálica e grave ferimento numa das pernas, após ser covardemente agredido por um grupo de cerca de seis adolescentes e jovens.
Socorrido desacordado ao hospital de Castilho, o estudante foi encaminhado à Santa Casa de Andradina antes de ser transferido para Araçatuba em estado grave. O paciente deveria passar por uma cirurgia de manhã, mas não resistiu aos ferimentos, o mais grave deles provocado por uma cruz de ferro que um dos agressores arrancou de um túmulo no cemitério e lhe cravou na testa.
Logo depois do crime, a Polícia Militar iniciou diligências e até a tarde dessa quarta-feira já havia prendido quatro envolvidos no crime, dois deles menores, M.E.P. e R.B.C.D.S.. Esse último, de apenas 14 anos, é quem teria arrancado a cruz e entregue a outro elemento do grupo.
Os PMs também capturaram Maikel Alexandre Ferreira, 22 anos e Jeferson Soares Pereira e Silva, o Dente, 19. Todos são conhecidos na esfera policial. Mas a equipe do tenente Ilton, formada por cerca de 12 homens, intensificou as buscas na tentativa de prender todos os acusados, num total de seis.
Morador na rua 3 do bairro Nova York e estudante do 1º colegial da Escola “Armel Miranda”, Maycon foi agredido por um grupo de adolescentes e jovens ao lado do cemitério. Ele foi surpreendido quando caminhava pela rua Benedito Rodrigues de Matos, bairro Paulo Sérgio, em companhia de uma colega. Uma testemunha viu o estudante sendo espancado e agredido com a cruz de ferro.
O motivo da agressão que culminou o primeiro assassinato do ano em Castilho teria sido uma rixa entre Maycon e um dos integrantes do grupo, que, segundo consta, teria levado um soco do estudante.
Procurado pela reportagem, assim que chegou da Santa Casa de Araçatuba, no final da tarde desta quarta-feira, Edilson – pai de Maycon – admitiu doar os órgãos do estudante, porém, ainda alimentava esperança de vida do filho. Segundo afirmou a diretora da Escola “Armel Miranda”, Maycon era um bom aluno.
Fonte: Starnet.com


