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Ministério defende, em nota, estratégia de combate à gripe A

Geral – 04/09/2012 – 17:09

Após a divulgação da entrevista do secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, concedida ao jornal o Estado de S. Paulo, a pasta divulgou uma nota oficial nesta terça-feira para esclarecer a estratégia empregada para o combate à gripe A no Brasil. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, houve “um equívoco na interpretação da entrevista” já que “em nenhum momento a pasta acreditou que a estratégia de enfrentamento estava equivocada ou errada”.

No texto oficial, o Ministério da Saúde afirma que Barbosa não apontou falhas nas ações de enfrentamento à influenza H1N1 e que a estratégia do governo federal está corretamente baseada nas evidências científicas disponíveis e de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Em vez de usarmos uma estratégia que já se mostrava eficaz – o uso do antiviral oseltamivir (conhecido pela marca Tamiflu) ficamos discutindo quem vacinar, se vamos vacinar jovens ou não. Não aprendemos com os ensinamentos de 2009”, disse Barbosa ao jornal.

Ainda segundo a nota, o secretário Jarbas Barbosa reiterou que o foco da política do Ministério da Saúde é a ampliação do acesso ao medicamento Tamiflu, a exemplo da experiência adotada pelo Chile durante a pandemia da doença em 2009. Conforme a reportagem, a revisão feita pelo ministério nos prontuários dos mortos em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul mostra que a grande maioria das vítimas “ou não teve acesso ou teve acesso atrasado” ao antiviral oseltamivir, explicou Barbosa.

A estratégia do Ministério da Saúde, segundo a assessoria de imprensa, é a de vacinar as pessoas de maior vulnerabilidade e distribuir o Tamiflu para todas as pessoas que apresentarem sintomas de gripe A. “O Brasil já vacina todos os grupos recomendados pela Organização Mundial da Saúde por serem os de maior vulnerabilidade para desenvolver complicações relacionadas à gripe e que podem, inclusive, evoluir para óbito. São eles: idosos a partir dos 60 anos, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e trabalhadores de saúde envolvidos na atenção a pessoas com gripe”, diz o texto.

Leia a nota do Ministério da Saúde na íntegra:

O Ministério da Saúde esclarece que o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, não apontou falhas nas ações de enfrentamento à influenza A H1N1 desenvolvidas no Brasil em 2012. A estratégia do MS está corretamente baseada nas evidências científicas disponíveis e de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Na entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o secretário reiterou que o foco da política do Ministério da Saúde é a ampliação do acesso oportuno ao oseltamivir, cujo nome comercial é Tamiflu, a exemplo da experiência adotada pelo Chile durante a pandemia da doença em 2009. Estudos científicos mostram que o Chile registrou uma das menores taxas de mortalidade na pandemia de 2009 exatamente por ter prescrito o oseltamivir imediatamente após os primeiros sintomas da doença.

Para o secretário, não faz sentido a discussão em torno do uso da vacina em outros grupos além dos já contemplados pela campanha do Ministério da Saúde quando estudos apontaram que a grande maioria dos óbitos ocorridos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina neste ano foi causada pelo acesso tardio ao oseltamivir, ao contrário do protocolo de tratamento estabelecido pelo Ministério da Saúde. Desde 2011, o Ministério da Saúde recomenda a prescrição imediata do medicamento para as pessoas com síndrome gripal integrantes de grupos vulneráveis como gestantes, idosos, portadores de doenças crônicas, obesos e crianças menores de dois anos. Nas regiões em que há circulação comprovada do vírus H1N1, todos os pacientes devem receber o oseltamivir imediatamente, sem aguardar resultados de exames de laboratório ou sinais de agravamento.

O Brasil já vacina todos os grupos recomendados pela Organização Mundial da Saúde por serem os de maior vulnerabilidade para desenvolver complicações relacionadas à gripe e que podem, inclusive, evoluir para óbito. São eles: idosos a partir dos 60 anos, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer fase da gravidez, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e trabalhadores de saúde envolvidos na atenção a pessoas com gripe.

Fonte: correio do povo .com

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