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domingo, 13 de julho, 2025

Mesmo com ordem judicial expedida, CAPS não arruma vaga para homem e família teme que uma tragédia aconteça

08/10/2015 – Atualizado em 08/10/2015

Mesmo com ordem judicial expedida, CAPS não arruma vaga para homem e família teme que uma tragédia aconteça

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

O descaso e a negligência da saúde pública de Três Lagoas atinge mais um casal da cidade que espera por uma vaga no CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) para a internação de um homem de apenas 35 anos que sofre com problemas de alcoolismo e por conta de sua doença se torna uma pessoa agressiva e constantemente tenta se suicidar.

A esposa da vítima entrou com uma ação no fórum de Três Lagoas que no dia 25 de agosto expediu uma ordem judicial determinando que o homem fosse internado no centro de atendimento psicossocial local e de acordo com a mulher até o momento a sentença não foi cumprida.

De acordo com N.G.S., esposa do paciente, o homem já foi internado por 16 vezes em instituições de saúde de Campo Grande e Paranaíba onde fica recluso pelo período de um mês, tempo este insuficiente para um alcoólatra se livrar de seu vício.

Muito emocionada a esposa conta que é casada há 17 anos e que o homem sempre teve problemas com a bebida, porem há 9 anos o seu caso se agravou após W.S. ser vitima de um atropelamento na Avenida Antonio Souza Queiroz , em frente à penitenciária feminina, onde foi socorrido em estado grave e considerado morto pelos enfermeiros.

Antes do acidente o homem era uma pessoa ativa, trabalhava como musico tocando bateria e cantando porem depois da fatalidade começou a sofrer convulsões e precisa tomar remédios controlados diariamente, restringindo o seu consumo de bebida alcoólica o que o torna uma pessoa agressiva e suicida que precisa de constante supervisão.

A mulher disse a equipe de reportagem que só esta semana seu marido tentou suicídio por dez vezes o que a deixa desesperada, ela nos conta também que já foi até o CAPS por varias vezes tentar a internação e que não tendo nenhuma solução foi novamente até o Fórum e lá foi informada que a prefeitura deve atender a determinação judicial e que infelizmente o trabalho deles é emitir o documento e é papel da organização de saúde do município cumprir a ordem.

A família vive no bairro Santa Terezinha e suplica ao poder público que atenda a determinação do juiz antes que seja tarde e a história termine em tragédia.

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