Geral – 06/01/2012 – 12:01
Por volta das 19h dessa quinta-feira, foi realizada uma manifestação na Praça Ramez Tebet.
A manifestação tinha por objetivo, pedir justiça ao jovem Jonathan Vagner Alves, de 26 anos, que foi assassinado em dezembro de 2010.
Conforme Maria Malvina, mãe do rapaz assassinado, cerca de 20 pessoas se concentraram na praça, onde permaneceram por cerca de uma hora.
Dois suspeitos do crime serão julgados no dia 10 de janeiro.
À época do crime, a mãe do jovem morto concedeu entrevista à Rádio Caçula, poucos dias depois de seu filho ter sido brutalmente assassinado.
Confira na íntegra a matéria que foi ao ar no dia 27 de dezembro de 2010:
Maria Malvina, mãe do jovem Jonathan Vagner Alves, de 26 anos, morto com 10 golpes de faca na madrugada do último dia 20 de dezembro, no bairro Jardim das Violetas em Três Lagoas pede justiça pela morte do seu filho.
Ainda muito abalada com a crueldade pela qual tirou a vida do seu filho, Maria procurou a reportagem da Rádio caçula para desabafar e pedir justiça pela morte do jovem.
Maria relatou que Jonathan era um ótimo filho e não tinha nenhuma passagem pela polícia “Meu filho não era bandido, não tinha inimizade, não brigava com ninguém, era um filho muito bom, foi uma perda muito grande”, desabafou.
De acordo com relato da mãe do jovem, seu filho saiu no domingo (19) à noite com um amigo e umas meninas, e disse que voltaria logo.
Conforme Maria Malvina, Jonathan foi morto quando estava com um amigo na casa de uma jovem no bairro Jardim das Violetas. Ela relatou que seu filho teria ido até o local para conhecer uma amiga desta jovem “Meu filho foi morto com muita crueldade. Ele foi morto por engano, pois estava no lugar errado e na hora errada”, falou Maria.
Ainda de acordo com a mãe de Jonathan, seu filho não tinha um relacionamento amoroso com a jovem como fora comentado. Segundo Maria, ele teria ido até a casa da moça para conhecer uma amiga dela, momento em que o ex- marido da jovem na companhia de duas pessoas teriam espancado e tirado a vida de Jonathan com vários golpes de faca.
“Acredito na justiça Divina e na do homem, mas estou com muito ódio, meu filho não merecia morrer assim, ele era meu defensor. É muito doloroso, só quem é mãe é quem sabe. Só Deus para tirar essa revolta do meu coração”, complementou.
Maria Malvina disse ainda que Jonathan trabalhava e estava estudando “Vou ter que enfrentar, lutar, mas esquecer eu sei que nunca vou conseguir, pois é uma dor que vai me acompanhar para o resto da minha vida. Jamais achei que isso fosse acontecer com minha família”, ressaltou.
Fonte: Matheus Guedes / Benê Soares
