05/10/2015 – Atualizado em 05/10/2015
Por: Redação
Nossa reportagem foi acionada na manhã de hoje (05) por Geny Carlos Pereira Moreira, residente na Rua Manoel Antônio Jeremias, no Bairro Guanabara em Três Lagoas (MS), para falar sobre a situação da saúde de sua filha de dez anos e a falta de apoio da secretaria municipal de saúde.
Segundo Geny, há três meses sua filha teve paralisia dos membros inferiores, ficou internada no Hospital Auxiliadora, realizou diversos exames, mas a causa não foi encontrada.
Como não foi encontrado o motivo da paralisia, a menina foi encaminhada para fazer uma ressonância em Campo Grande (MS). Chegando lá, ela foi examinada e reagiu a alguns estímulos, e o médico disse que ela não tinha nada e a liberou para voltar para Três Lagoas.
Chegando em Três Lagoas a mãe procurou a Clínica da Criança e após uma semana, sua filha foi atendida e o médico solicitou a realização de toda bateria de exames que a menina já havia feito. A mãe conta que a filha neste período, andava com grande dificuldade.
A mãe procurou novamente o Hospital Auxiliadora e o médico deu uma guia solicitando o exame de ressonância na capital do estado, de posse do documento a mãe procurou o CEM (Centro de Especialidades Médicas), não foi atendida, então procurou ajuda no Conselho Tutelar e na Defensoria Pública, mas até o momento, não conseguiu realizar o exame e sua filha há mais de um mês não consegue andar e, está dependendo de cadeira de rodas para se locomover.
A mãe disse que protocolou o pedido para a realização do referido exame na secretaria municipal de saúde no dia 31 de agosto deste ano, e foi informada que telefonariam para ela, assim que o exame fosse agendado, mas até o presente momento ninguém da secretaria entrou em contato com ela.
A mãe se desespera ao falar da paixão da filha pela dança e andar de bicicleta e hoje a menina está presa em uma cadeira de rodas, e a secretaria municipal de saúde não propicia condições para que os exames sejam realizados.


