23/01/2014 – Atualizado em 23/01/2014
O filho do vereador estava de posse de um aparelho que foi apreendido por policiais da SIG por ser produto de furto
Por: Rayani Santa Cruz
O vereador Kleber Carvalho,45, (PPS) deu entrevista a equipe de reportagem da Rádio Caçula e explicou como adquiriu o aparelho celular furtado, produto proveniente de um esquema de furto das Casas Bahia.
Klebinho diz que na terça-feira (21), ele foi abordado pelo Delegado Thiago Passos que relatou o fato do mesmo estar em posse de um celular furtado, estranhando a situação o vereador mostrou- se surpreso já que não havia comprado nada ilícito, logo o policial alegou que se tratava de um aparelho Sansumg Galaxy e o vereador lembrou que o aparelho apontado poderia ser o que estava em posse do seu filho de apenas 11 anos e que o seu afilhado Mauro Cezar de 24 anos (detido por participação no esquema de furto), teria trocado de celular com o garoto.
O legislador explicou que Mauro Cezar é frequentador de sua residência e que ele mesmo já o viu por várias vezes com o aparelho, por isso quando o afilhado ofereceu o Sansung ao seu filho ele achou que não teria problemas e que o aparelho tinha boa procedência.
“O Mauro (afilhado e acusado de receptação dolosa) ofereceu o aparelho para meu filho de 11 anos, em troca do celular dele e mais um retorno de R$ 400 reais, como era um Sansung Calaxy S3, eu não imaginei que fosse furtado porque esse é praticamente o valor de mercado, pensei que ele estava cobrando essa quantia pelo valor de uso”, afirma Klebinho.
Muito incomodado com a atual situação que está vivendo o vereador diz, que não sabia de absolutamente nada e que seu filho foi quem fez toda a transação, “Tudo foi combinado entre o Mauro e o meu filho, eles trocaram e combinaram a quantia de retorno, meu filho só me comunicou o valor que eu teria que pagar depois”.
Com a permuta má sucedida Klebinho pode responder pelo crime de receptação (artigo 180) onde todos os participantes serão investigados.
Triste ele diz que não esperava uma coisa dessas do afilhado e que se soubesse da procedência duvidosa do objeto jamais tinha deixado o filho trocar ou fazer qualquer tipo de negociação com o sobrinho.
