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Júri de suplente acusado de mandar matar deputada começa hoje

Policial – 16/01/2012 – 17:01

Começa nesta segunda-feira o julgamento do ex-deputado federal alagoano Talvane Albuquerque (ex-PTN), acusado de mandar matar, em dezembro de 1998, a deputada Ceci Cunha (PSDB) para ocupar a vaga dela na Câmara dos Deputados.

Talvane será submetido ao tribunal do júri da Justiça Federal em Alagoas depois de o processo passar por uma série de idas e vindas entre as justiças estadual e federal.

Durante os dias do julgamento, o acesso ao prédio onde ficará o júri foi limitado por ordem do diretor do fórum em exercício, juiz Frederico Wildson da Silva Dantas. Só terão acesso ao local as pessoas credenciadas.

Foi proibido ainda pelo juiz qualquer protesto ou a distribuição de panfletos dentro do prédio. A segurança também foi reforçada.

O site da Justiça Federal de Alagoas e rádios do Estado transmitirão o julgamento ao vivo.

CASO

Ceci foi morta durante uma visita à casa de sua irmã, em Maceió, horas depois de ser diplomada deputada pela Justiça Eleitoral. Era o seu segundo mandato.

Ela, seu marido, Juvenal Cunha, o cunhado Iran Maranhão e a mãe dele, Ítala Maranhão, estavam sentados em frente à casa da família quando foram atingidos por pistoleiros. Todos morreram.

A deputada foi atingida por um tiro no pescoço. O episódio ficou conhecido em Maceió como a “chacina da gruta”, em referência ao bairro onde ocorreu.

Primeiro suplente na coligação que elegeu Ceci Cunha na eleição de 1998, Talvane Albuquerque chegou a assumir a vaga, mas foi cassado pela Câmara dois meses depois por falta de decoro parlamentar.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal sob acusação de encomendar a morte da deputada. Ficou preso por um ano e, desde maio de 2000, aguarda julgamento em liberdade.

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DEFESA

Desde o início do processo, Talvane nega que tenha ordenado o crime. O advogado Welton Roberto, que defende o ex-deputado, disse que não há provas contra ele e que nunca foram investigadas outras hipóteses para o crime.

“Dizem que são 13 anos de impunidade. Mas, na verdade, são 13 anos de injustiça, pois ele é acusado sem provas”, afirmou.

Segundo o advogado, ainda não foram julgados dois recursos que questionam a transferência do processo da Justiça de Alagoas para a Justiça Federal. Esses recursos, diz o advogado, podem levar à anulação do julgamento.

Além do ex-deputado serão julgados Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco e José Alexandre dos Santos, acusados de efetuarem os disparos, e Mendonça Medeiros da Silva, acusado de participar na preparação e execução do crime.

Fonte: Folha

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