22 C
Três Lagoas
quinta-feira, 3 de julho, 2025

Jovem de 26 anos é acusado de furto e espancado por seguranças do Extra

16/08/2013 – Atualizado em 16/08/2013

Por: Campo Grande News

Um jovem de 26 anos foi espancado por seguranças do hipermercado Extra, unidade Maracajú, na manhã desta sexta-feira (16). Mesmo apresentando a nota fiscal, ele foi acusado de furto e conta que levou empurrões e socos sem motivo. A Polícia Militar esteve no local, porém apenas orientou a vítima a prestar queixa na delegacia.

“Eu comprei uma bolacha, no valor de R$ 1,89 e saí da loja. No pátio fui perseguido por dois seguranças. Um deles, de nome Peterson, me acusou de furto e mostrei a nota, dizendo que era consumidor. Mesmo assim, ele desferiu um soco na testa e foi me empurrando e chutando para a rua”, comenta o tapeceiro Paulo Henrique Leiva Ferreira, 26 anos.

Sujo por conta do trabalho, ele diz que os funcionários tiveram preconceito pela sua vestimenta e por ser negro. “Não tem outra explicação para isso. Meu pai todos os dias frequenta a loja para comprar pão, ele tem o cartão daqui. E os seguranças já olham feio pra gente, tem bronca mesmo”, comenta Ferreira.

Indignado, após ser expulso na frente de outros clientes e ter a sua bolacha “pisoteada” pelos seguranças, Paulo Henrique entrou em contato com o pai, Hélio Camargo Ferreira, 48 anos, que foi ao local. “Meu filho estava trabalhando e eles não têm o direito de fazer isso. A gerência se antecipou e ligou para a PM dizendo que meu filho comprou depois a bolacha, mas não foi isso que aconteceu”, fala o pai.

No caixa, Maria Fátima Gonçalves, 38 anos, atendeu o jovem e confirmou a truculência dos seguranças. “Meu horário de entrada é às 7h e, exatamente às 7h49, conforme a nota fiscal, ele pagou pela bolacha. Estou aqui há apenas seis meses e posso estar correndo risco, mas não concordo com a atitude dos seguranças”, diz Gonçalves.

Além da atendente, a vítima e o seu pai tiveram o apoio de várias testemunhas, que confirmaram o crime. A vítima permanece com marcas na testa e na boca. “Nós vamos daqui direto para a delegacia. Quero registrar queixa e que eles sejam punidos por isso”, garante o pai de Paulo Henrique.

A reportagem tentou conversar com os gerentes do hipermercado, tanto do piso térreo quanto do superior, porém foi informado que ambos estariam em uma reunião e não poderiam falar naquele momento.

Foto: Divulgação

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

“Idoso não é invisível”: Presidente do Conselho reforça papel de conferência em Três Lagoas

Márcio Oliveira foi ao programa Toninha Campos divulgar a 4ª Conferência Municipal dos Idosos, que acontece nesta sexta (4), na UFMS O presidente do Conselho...

Mais da metade dos pacientes internados por doenças respiratórias não se vacinaram

Apenas 40,2% das pessoas atualmente internadas por doenças respiratórias, residentes em Três Lagoas, tomaram a vacina contra a Gripe/Influenza, segundo dados da Vigilância Epidemiológica...

Três Lagoas está fora da lista de barragens com alto risco e grande potencial de dano em MS

Mesmo com 141 estruturas cadastradas, cidade não aparece entre os oito pontos críticos identificados em Mato Grosso do Sul Apesar de concentrar um dos maiores...