08/04/2014 – Atualizado em 08/04/2014
Como também foi denunciado na época pela Rádio Caçula, o entalhador “abriu mão” dos serviços por não ter recebido a verba prometida na época, pelos legisladores municipais
Por: Marco Campos
Após 10 meses da divulgação da matéria exibida pela Rádio Caçula sobre as condições de abandono em que um dos principais patrimônios histórico de Três Lagoas se encontrava, a Rádio Caçula retornou ao local onde está guardado o “Jatobá” e mais uma vez flagrou um descaso das autoridades com a primeira árvore tombada como patrimônio público de Mato Grosso do Sul, tombada na gestão do prefeito de Três Lagoas, Lúcio Queiroz Moreira, na década de 80.
PROMESSA PARA O ANIVERSÁRIO DA CIDADE
Mesmo com a promessa da prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura (PMDB) e de sua diretora municipal de Cultura, Vickie Vituri, o patrimônio histórico que seria entalhado pelo artesão Narciso, parece que está em situação de abandono, em um imóvel no Vila Nova.
Como também foi denunciado na época pela Rádio Caçula, o entalhador “abriu mão” dos serviços por não ter recebido a verba prometida na época pelos legisladores municipais.
Mesmo assim, após a publicação da notícia que causou grande repercussão na cidade, a prefeita e sua diretora se pronunciaram dias depois por sua assessoria de imprensa e dias depois, prometeram que o monumento seria entregue a população de Três Lagoas no dia 15 de junho, data em que Três Lagoas comemora mais um aniversário.
POUCO TEMPO PARA RESTAURAÇÃO
Em pouco mais de 60 dias para as festividades de emancipação política e administrativa do município, a árvore parece que não terá um final feliz. Até o momento, nenhuma “palha” foi movida pelos responsáveis para a restauração do “Jatobá”, conforme mostram as imagens de abandono registadas pela Rádio caçula no último sábado (05), com a comprovação da data publicada no jornal Hoje Mais de Três Lagoas.
RESPOSTA DAS AUTORIDADES
Nesta quarta-feira (09) a Rádio Caçula tentará obter respostas sobre as denúncias junto ao departamento de Cultura.
HISTÓRIA DO JATOBÁ
Árvore de grande valor histórico, existente desde as primeiras colonizações da cidade. Antigamente, a região próxima ao Jatobá era má vista pelas damas da sociedade, visto que ao seu redor encontravam-se prostíbulos. Os homens iam nestas casas e deixavam seus cavalos amarrados no Jatobá, na volta contavam suas proezas.


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