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Instituto detecta coliformes fecais em amostras de queijo minas 106

Geral – 07/04/2013 – 16:04

Uma pesquisa divulgada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) nesta quinta-feira (4) mostra que diversas marcas de queijo minas frescal existentes no mercado são mais gordurosos e têm menos proteínas do que declaram no rótulo. Além disso, alguns produtos apresentam quantidade de coliformes fecais acima do limite permitido, o que representa uma ameaça à saúde.

A análise foi feita entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013. Foram avaliadas em laboratório 25 amostras de queijos de 15 marcas: Almeida, Almeida Light, Cana do Reino, Cascata, Cascata Light, Cristina, Cristina Light, Cruzília, Dia, Dia Light, Fazenda Bela Vista, Ipanema, Ipanema Light, Montesanina, Puríssimo, Puríssimo Light, Quatá, Quatá Light, Santa Clara 85%, Santa Clara SanBios, Santiago, Santiago Light,  Tirolez, Tirolez Light e Vernizzi.

O Idec encontrou coliformes fecais acima do limite permitido em queijos de cinco marcas: Almeida, Almeida Light, Cascata, Santiago Light e Verinizzi. Para a pesquisadora e nutricionista do Idec Ana Paula Bortoletto, apesar de nenhum outro micro-organismo (patogênico ou não) ter sido detectado, o nível de contaminação por coliformes de origem fecal foi alto. O limite estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de até 500 UFC (Unidades Formadoras de Colônia). As cinco marcas tinham quantidade dez vezes maior.

A intoxicação alimentar causada pelos coliformes fecais pode causar diarreia (às vezes com sangue), vômito, dor de estômago, gases, dor abdominal e até infecção urinária ou nos rins. Quanto mais pedaços do lácteo forem ingeridos, maiores as chances de quem comeu passar mal. “Além disso, crianças, idosos e pessoas com baixa resistência imunológica (pacientes com câncer ou portadores de HIV, por exemplo) são mais vulneráveis a esses efeitos”, informa o comunicado do Idec.

Rótulos incorretos

O teste também verificou a quantidade dos principais nutrientes presentes nesse tipo de queijo: proteínas, gorduras (totais, saturadas, insaturadas e trans), cálcio e sódio. Os valores detectados foram comparados com os declarados na tabela nutricional presente na embalagem dos produtos.

A conclusão foi que as empresas informam incorretamente a quantidade de nutrientes no rótulo. Alguns têm muito mais gorduras do que declaram, e das nove marcas que se dizem light, oito não são.

As maiores variações entre o valor do rótulo e o real foram identificadas nos queijos light.  O pior caso foi o do Dia Light, que tem 932% a mais de gorduras totais em relação ao que é declarado na embalagem. Quase 10 vezes mais. O rótulo informa que uma porção de 30 g do alimento tem apenas 0,5 g desse nutriente, mas, na verdade, contém 5,16 g.

No geral, os produtos apresentam discrepância em mais de um nutriente. O queijo Santiago Light, por exemplo, informa valores muito diferentes do que realmente tem em sua composição para gorduras totais, saturadas e insaturadas, e também para sódio.

Quando se trata de proteínas, o problema é generalizado e afeta tanto os light quanto os integrais: em 19 das 25 amostras a quantidade real do nutriente é menor que a informada no rótulo.

Fonte: Uol

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