A nova previsão é que as agências voltem a funcionar para o público no dia 31 de agosto ou 8 de setembro.
17/08/2020 08h45
Por: Julia Vasquez
BRASIL – O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, informou em audiência com a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores da Previdência Social (Fenasps), na tarde da última esta quinta-feira (13), que a retomada do atendimento presencial nas agências será novamente adiado.
Nova data
Essa será a sexta vez que a autarquia muda a data para a reabertura. A nova previsão é que as agências voltem a funcionar para o público no dia 31 de agosto ou 8 de setembro.
Em live transmitida após a reunião, o diretor da Fenasps Cristiano Machado afirmou que os servidores são contra a retomada das atividades presenciais no dia 24 de agosto, como foi anunciado pelo INSS no final de julho.
Na abertura da audiência, o presidente do INSS afirmou que há previsão de possível reabertura das agências para o dia 31 de agosto ou 8 de setembro.
“Nós ressaltamos que no Brasil a pandemia está totalmente fora de controle, nós atingimos a marca de 100 mil mortos, e nesse cenário em que o governo não possui qualquer política de combate à pandemia, reabrir as agências continua sendo totalmente arriscado. Sabemos da situação que vai ser nas agências de aglomerações”, apontou o diretor da Fenasps.
Ela ainda ressaltou que a categoria está em trabalho remoto desde março e que com isso não há necessidade de retomar o atendimento presencial neste momento.
Também diretor da federação, Djalter Rodrigues afirmou que a entidade ainda questionou o presidente do INSS sobre a testagem dos servidores que voltarão às agências.
“Ele foi bem claro em dizer que não sabe, que solicitou ao Ministério da Saúde, mas ainda não teve resposta”, disse o sindicalista.
Para Thaize Antunes, diretora da Fenasps que também estava na audiência com Rolim, não existe protocolo seguro em meio à pandemia.
“Os servidores do INSS estão em teletrabalho, com estruturas precárias, sem nenhum aporte ou ajuda da autarquia, mas estão trabalhando e com mais produtividade do que nunca”.
A Secretaria de Previdência e o INSS foram procurados, mas não se pronunciaram sobre o assunto.
Com informações do Jornal Extra.
