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INSS fará ajustes na lista do teto até o dia 31 de maio

Geral – 07/01/2012 – 07:01

Auditoria vai avaliar se há necessidade de recalcular as revisões e os atrasados já pagos

Rio – A Previdência Social vai rever até maio os cálculos das correções administrativas de aposentados do INSS que estão na lista da revisão do teto. A auditoria instaurada vai verificar se houve erros nas contas relativas ao que já foi pago a segurados prejudicados pelas Reformas da Previdência de 1998 e 2003. Poderão ser beneficiados os que receberam a menos, tanto no reajuste quanto nos atrasados, além dos que ficaram de fora da lista.

Correções que forem identificadas serão feitas até 31 de maio, data da quitação do segundo lote a quem receberá de R$ 6.000,01 a R$15 mil em atrasados. Segundo o INSS, ao todo, 127 mil beneficiários terão reajuste e atrasados sobre do teto até 2013.

O instituto também já está revisando a lista dos 11.600 segurados que teriam direito a reajuste e atrasados pelo teto, mas que não entraram na relação de contemplados divulgada em agosto de 2011. A listagem com novos nomes foi repassada à Previdência por centrais sindicais.

José Lopes, 71 anos de idade e 34 de contribuição, ganhou reajuste aquém do esperado: R$ 0,05. Atrasados ficaram em R$ 92,41. Segundo a assessoria da Federação dos Aposentados do Rio, ele deveria receber R$ 673 de correção e R$ 42 mil em atrasados.

Mais 311 mil recebem o piso

Com o salário mínimo subindo para a casa dos R$ 622, reajuste de 14,1%, o grupo de 20 milhões de aposentados e pensionistas do INSS que ganha até um piso teve um acréscimo de 311 mil segurados. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Previdência Social.

O achatamento entre as faixas se deve ao critério diferenciado para corrigir as aposentadorias. Neste ano, quem recebe acima do piso teve índice de aumento bem menor (6,08%) do que os que recebem o mínimo (14,1%). O grupo que se aposentou entre abril de 2005 e março de 2006 é o que foi atingido em cheio pelo achatamento, por conta dos índices aplicados sobre o mínimo nesses últimos anos.

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Fonte: O dia on line

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