A Igreja da Inglaterra enfrenta uma nova crise após revelações envolvendo Stephen Cottrell, arcebispo de York e atual número 2 da instituição. Segundo a BBC, Cottrell teria mantido no cargo o sacerdote David Tudor, mesmo sabendo que ele estava proibido de ficar sozinho com crianças desde 2010, devido a acusações de agressão sexual.
Cottrell afirmou que “lamenta profundamente” a situação e disse ter suspendido Tudor em 2019, após uma nova denúncia. Tudor, que foi expulso do ministério em outubro, admitiu abusos sexuais contra duas adolescentes, incluindo uma de 15 anos.
O caso gerou grande repercussão e críticas à liderança da Igreja da Inglaterra, que já vinha sendo questionada por sua postura em relação a casos de abuso sexual. A situação coloca em xeque a credibilidade da instituição e levanta questões sobre a eficácia de suas políticas de proteção e resposta a denúncias de abuso.