Economia – 19/03/2012 – 12:03
Quarenta e nove de 77 municípios avaliados pelo IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), criado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado Rio de Janeiro) para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros, têm gestão fiscal positiva.
O número corresponde a 63,3% do total. As administrações foram avaliadas com gestão fiscal excelente ou boa. Conforme o levantamento, onze prefeituras estão entre os maiores índices do País, com destaque para Figueirão, a única do Estado entre os 100 municípios melhores classificados no Brasil.
“Implementamos uma gestão segura e tranquila, bem definida em todos os sentidos. Vejo a Prefeitura como se fosse uma empresa. Temos uma boa equipe e cuidamos do bem público, o que o País hoje está deixando de lado”, afirma o prefeito de Figueirão, Getúlio Furtado Barbosa (PMDB).
Município novo, emancipado em 2004, Figueirão tem entre 4 a 5 mil habitantes. “É uma prefeitura ainda sem vícios”, comentou o prefeito, que busca a reeleição neste ano.
O estudo também destaca Campo Grande, que ocupa a sexta posição entre as capitais e a 215ª colocação em todo País. Segundo os dados, a Capital tem elevada arrecadação própria graças ao agronegócio e alta capacidade de investimento, no entanto, apresentou dificuldade na execução dos restos a pagar.
Dourados, Corumbá e Três Lagoas, três das maiores cidades do Estado, estão entre os 500 maiores resultados no Brasil. Os dois primeiros chamaram atenção pelos índices de investimento, enquanto Três Lagoas devido à eficiência na administração dos restos a pagar.
Ainda conforme o levantamento, Ponta Porã destoou com deficiências nos critérios de investimento em pessoal e custo da dívida, o que fez a cidade da fronteira figurar na posição 2.053 do ranking nacional.
Três Lagoas ficou em segundo lugar
Na ordem da classificação em Mato Grosso do Sul, ficaram Figueirão na primeira colocação, Três Lagoas em segundo, Costa Rica em terceiro e Campo Grande em quarto. Na quinta posição do índice aparece Brasilândia, seguida de Selvíria, Vicentina, Dourados, Corumbá e Caarapó.
Entre as dez melhores gestões fiscais nas prefeituras do Estado, nove delas se destacaram pelos conceitos altos na administração dos restos a pagar e os altos investimentos.
O desempenho ruim nestes critérios determinou os dez piores municípios. Conforme o IFGF são eles: Deodápolis, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Caracol, Bandeirantes, Rio Verde de Mato Grosso, Batayporã, Jaraguari, Bela Vista e Rio Negro.
Fonte: Campo Grande News / Internet