Educação – 17/08/2012 – 11:08
A paralisação parcial no IFMS, iniciada em 27 de junho, acompanha o movimento nacional dos servidores públicos. Há mais de um e meio o instituto usa como estrutura um espaço dentro do prédio do Colégio Objetivo local. Em entrevista a Rádio Caçula o professor de Redes Apio Carnielo mostrou-se indignado com a atual situação do instituto “Não temos laboratório, não temos estrutura, nosso salário está defasado e os alunos são os mais prejudicados. As negociações com o governo resumem-se em adiamentos, o percentual de aumento oferecido é muito baixo”.
Durante a entrevista dois outros professores manifestaram-se para falar com nossa reportagem. Kleber Rodrigo Penteado, professor de geografia do Instituto “A situação da sede provisória é delicada, pois faltam muitos recursos e infra estrutura para o desenvolvimento das aulas. Uma das principais reivindicações dos servidores é o reajuste salarial e a fixação de data-base para os vencimentos, mas o governo se mostra irredutível para negociações”comentou.
Guilherme Tommasselli, professor de sociologia “De todos os cursos os mais prejudicados são os alunos do curso técnico, o curso de eletrotécnica não tem aula prática, uma faculdade com mestres e doutores não tem estrutura alguma para trabalhar” lamenta.
Fonte: Ascom/IFMS