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quarta-feira, 1 de maio, 2024

Idosa se fere na UBS do Parque São Carlos e tem que caminhar até a UPA para receber socorro

21/12/2016 – Atualizado em 21/12/2016

Por: Jade Oliveira

A idosa Luíza Rodrigues de Oliveira de 72 anos moradora do Bairro Nossa Senhora Aparecida compareceu na manhã de Terça-feira (20) a Unidade Básica de Saúde – UBS do Parque São Carlos para atualizar sua receita médica, após o termino da consulta à idosa verificou que a porta do consultório estava travada, por falta de maçaneta, ficando apenas o “buraco” onde a peça deveria estar.

Preocupada em ficar presa no lugar e tendo que aguardar alguém de fora notar o ocorrido para abri-la, colocou os dedos nas frestas com a intenção de abrir a porta, durante esse impulso teve três dedos de suãs mãos cortados, como se estivessem sidos passados por uma lâmina, relata a vítima.

Percebendo o incidente e a corrente de sangue em suas mãos provocado pelo rompimento de vasos sanguíneos, a idosa voltou-se para médica mostrando o ocorrido e relata não ter sido atendida devidamente, que na UBS apenas enrolaram faixa de gases em sua mão dizendo que ela teria que se encaminhar para a UPA para realização do curativo. Sendo a mesma, acima de 70 anos, sozinha, sem transporte, fazendo uso de medicações e com a mão ensanguentada.

Luiza foi para o local indicado a pé, sem conhecer a rota, pedindo informações para pessoas que encontrava no caminho, pois havia recebido referência que o local ficava a apenas duas quadras da UBS do Parque São Carlos.

Ao chegar a UPA a idosa relata ter sido atendida prontamente e que lhe foram prestados todos os devidos socorros, desde o curativo, até a vacina antitetânica; levando nove pontos ao todo,Três em cada dedo ferido.

Procurada pela equipe de jornalismo da Rádio Caçula, a Coordenadora da UBS confirmou a presença da idosa anteriormente e o incidente, alegando ainda que foi prestado atendimento e realizado curativo no local, que o problema com a falta de fechadura é ocasionado há dois anos, e que em alguns momentos durante o atendimento há o risco de a porta travar, que inclusive médicos de plantão já teriam ficados presos, e solicitado ajuda para abrir o local.

Quando ao fato da falta de transporte, a representante ressaltou que é um problema contínuo e municipal, que não depende somente de sua gestão.

Luíza Rodrigues de Oliveira moradora no bairro Nossa Senhora Aparecidacolocou os dedos nas frestas com a intenção de abrir a porta.Foto Rádio Caçula

Foto:Rádio Caçula

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