Saúde – 19/03/2013 – 12:03
A administração do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, informou ter devolvido entre R$ 8 mil e R$ 9 mil, quantia sacada do Sistema Único de Saúde (SUS) e que deveria bancar tratamentos quimioterápicos de pacientes que já tinham morrido.
O hospital é tocado pela Fundação Carmem Prudente, em Mato Grosso do Sul. Por suspeitas de irregularidades administrativas, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu na semana passada a destituição dos três principais diretores da entidade, um deles o médico oncologista Adalberto Abrão Siufi, que fundou o hospital em 1996.
Ele é acusado de empregar parentes e de criar uma empresa para prestar serviço à Fundação a qual dirige, operação ilegal, segundo o MPE. Quem compõe a direção da entidade não recebe salário e não deve tirar vantagens financeiras fazendo negócios com o hospital, conforme resolução da Procuradoria Geral
A administradora do hospital, Betina Siufi Hilgert, filha de Adalberto, disse que o repasse do dinheiro para tratar dos pacientes mortos ocorreu em 2010. A descoberta surgiu por meio de apuração do Departamento Nacional de Auditoria do SUS, o Denasus.
Fonte: Correio do Estado