01/03/2018 12h11
Esta é a primeira morte causada pela doença no estado em 2018
Por: Da Redação
Um homem de 57 anos morreu de leishmaniose em Dourados (MS). A morte, que ocorreu no dia 4 de fevereiro, somente foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde e pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nesta quinta-feira (1º).
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria, o paciente foi internado no Hospital Vida e depois foi transferido para o Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).
Fumante há 40 anos, o homem apresentava sangramento pelo nariz e estava vomitando e evacuando sangue. Segundo o histórico de atendimento, ele perdeu 26 kg nos últimos meses.
No dia 2 de fevereiro a doença foi diagnosticada. Ele morreu dois dias depois. A Secretaria de Saúde informou que foi iniciada investigações para apurar o local onde o paciente foi infectado, mas a principal suspeita é de que tenha acontecido na própria cidade de Dourados.
De acordo com a chefe do CCZ de Dourados, Rosana Alexandre da Silva, o paciente morava na Vila Erondina, onde está sendo feito o bloqueio químico com aplicação de inseticida para eliminar o mosquito transmissor. A última morte por leishmaniose em Dourados tinha ocorrido em 2014.
A DOENÇA – Doença transmitida pelo mosquito-palha, a leishmaniose matou sete pessoas em Mato Grosso do Sul em 2017, o dobro do número de mortes causadas pela dengue. Foram 125 pessoas diagnosticadas com a doença no ano passado. Em 2018 já foram notificados dez casos, número considerado dentro da normalidade.
Em sete anos, a leishmaniose matou 112 pessoas no Estado e 1.605 pessoas tiveram o diagnóstico da doença no mesmo período. O transmissor da leishmaniose se prolifera em matéria orgânica em decomposição.
Por: Campo Grande News
