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Três Lagoas
sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Homem é agredido em bar, recusa atendimento no UPA e morre em hospital de Três Lagoas após ser liberado

20/07/2015 – Atualizado em 20/07/2015

Por: Catia Mendes

No último dia 09 de julho, um homem de 47 anos, identificado por N. S. S. foi agredido em um bar, localizado na Rua 15 de Junho no Bairro Santa Rita em Três Lagoas (MS), por um homem de apelido Peo, e devido aos ferimentos, foi conduzido ao UPA (Unidade de Pronto Atendimento), pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Segundo testemunhas, a vítima não quis registrar a ocorrência da agressão e não esperou atendimento no UPA, mas, ao chegar em sua casa, sentiu pontadas na região do abdômen e então foi conduzido por sua vizinha até o Hospital Auxiliadora.

No Hospital Auxiliadora, N.S.S. foi atendido pelo médico de plantão, que diagnosticou que ele havia quebrado uma costela, lhe receitou medicamentos e o liberou em seguida. O homem foi para casa, mas, no dia 16 do mesmo mês, seu estado de saúde piorou, seu braço esquerdo estava inchado e roxo, e novamente procurou o atendimento no UPA, sendo diagnosticado, medicado e liberado.

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No início da tarde seguinte (17), ele sentiu fortes dores e foi conduzido até o Hospital Auxiliadora, chegando lá foi constatado início de parada cardiorrespiratória. Foram realizados procedimentos para ressurreição, porém sem sucesso e ele acabou vindo a óbito.

Sendo assim, foi requerido o exame necroscópico, já que se suspeita, que a vítima veio a óbito por parada cardiorrespiratória em decorrência de hemorragia interna proveniente de um trauma violento no baço

Localizado na Av. Rosário Congro, 1533 - Centro de Três Lagoas MS

Localizado na Rua Irmãos Spinelli, nº 1855, Parque São Carlos em Três Lagoas MS

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.