Quatro suspeitos pelo crime são julgados por homicídio triplamente qualificado, além de integrarem uma facção criminosa.
Iniciou-se nesta quarta-feira (25), o julgamento dos acusados de matarem Jackson Ribeiro Sampaio, o “Cara de Rato”, de 23 anos no ano de 2017 em Três Lagoas. Na época do crime, a vítima era morador do Guanabara e foi executado em uma área rural à tiros.
Os acusados foram detidos durante a “Operação Quinto Mandamento” da Polícia Civil em 2019, que teve o apoio do GARRAS de Campo Grande, além da Polícia Militar e de cinco aeronaves, onde foram cumpridos 14 mandados de prisão, um de busca e apreensão em doze residências e em sete bairros. Nove pessoas foram presas na região do Orestinho e do Novo Oeste, e porções de cocaína e de maconha foram apreendidas na ação.
Passam por julgamento: Robson Honório Mendonça da Silva, Róger Mendonça da Silva, Jean Carlos Lima de Almeida e Fabrício Guimarães Neto, acusados de homicídio triplamente qualificado e integração de organização criminosa, no caso o PCC (Primeiro Comando da Capital). O grupo é apontado por ter encomendado a morte de “Cara de Rato”, que também era autor de alguns furtos de baterias de caminhão para sustentar o vício em drogas.
O crime aconteceu em 29 de agosto de 2017, onde Jackson teria sido cobrado por uma dívida de drogas. Depois de cometer o furto à um comércio, um empresário procurou um integrante do PCC, responsável por ser o “disciplina” da facção para assim identificar o autor do furto e recuperar o objeto.

Nesse momento, Robson e Róger acionaram os integrantes da organização criminosa no Guanabara, identificando “Cara de Rato”, que foi capturado e levado até o comércio, onde ficou sob o domínio do grupo, sendo agredido e torturado. O cadáver foi encontrado às margens de uma estrada vicinal próxima a BR 158, que dá acesso ao Porto de Areia. Jackson foi alvejado com três disparos de armas de fogo.