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terça-feira, 25 de novembro, 2025

Governador nega privatização da MSGás

31/01/2018 10h43

Reinaldo Azambuja revelou temor com eventuais perdas com arrecadação do setor.

Por: Da Redação

Durante evento com autoridades bolivianas na manhã da última terça-feira (30), para tratar de assuntos relativos à importação de gás natural, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou temor com eventuais perdas com arrecadação do setor, e negou que o Estado vá privatizar a MSGás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul).

“Não tem privatização da MSGás. Quem fala isso é quem não tem conhecimento. O que existe é um estudo pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de quanto vale a MSGás, com perspectivas e projeções para o futuro”, destacou Reinaldo.

De acordo com o governador, 51% da companhia pertence ao governo estadual, enquanto o restante está dividido entre a Petrobras e a iniciativa privada. O estudo citado visa analisar o valor da MSGás e projetar crescimento, em cima da análise de perspectivas do mercado do gás nos próximos anos.

“Se nós estamos tentando comprar gás boliviano via MSGás é que o Estado tem interesse que ela cresça, como fornecedora do Estado não só de gás natural, mas de outros insumos”, frisou o tucano.

ICMS

Com as chuvas de verão em todo país, o governador frisou que aumentou o nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país, o que diminuiu a produção das termoelétricas, movidas a gás natural. Essa realidade pode diminuir a importação do produto, e prejudicar a arrecadação de Mato Grosso do Sul.

Em 2017, disse Reinaldo, MS registrou queda na arrecadação de cerca de R$ 400 milhões. Além da Petrobras diminuir o volume de importação, o valor do produto e a queda do dólar também contribuíram para essa realidade.

“Se diminuir o bombeamento de gás, teremos, talvez, em 2018 uma perda maior do que houve em 2017”, lamentou o governador, revelando que o ICMS sobre o gás hoje é de 17%.

Projeção

O encontro em Campo Grande integra uma série de reuniões entre autoridades bolivianas e brasileiras interessadas no gás natural. De acordo com o governador, a construção de uma termoelétrica em Corumbá deve resultar no consumo de cerca de 1 milhão de metro cúbicos por dia.

A possível venda da fábrica de fertilizantes pela Petrobras, em Três Lagoas, também pode significar no aumento do volume de importação, e consequente reforço no caixa do Estado, com aumento na arrecadação com ICMS do gás.

Por Midiamax

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