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quarta-feira, 26 de novembro, 2025

Gigante estatal chinesa finaliza proposta para comprar e concluir instalação da UFN 3

21/07/2017 16h22

Obras foram paralisadas quando projeto atingia a 82% de seu cronograma

Por: Valdecir Cremon

A estatal petrolífera chinesa CNPC (China National Petroleum Corporation) vai apresentar, em agosto, a primeira proposta oficial de compra da obra inacabada da UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), da Petrobras, em Três Lagoas.

A empresa, que já possui um contrato de “acordo estratégico” com a estatal brasileira para combustíveis e gás natural, demonstrou interesse em concluir o projeto e se comprometeu, em março deste ano, a formular a proposta até o mês que vem.

A China National Petroleum Corporation é o tronco de um gigantesco conglomerado de empresas que atuam em diversas áreas, como a exploração de gás natural e de produção de fertilizantes nitrogenados e amônia. Uma das empresas é a Sinopec Petroleum, que formou consórcio com as brasileiras GDK e Galvão Engenharia para a instalação da UFN três-lagoense.

A negociação da Petrobras com a CNPC envolve, entre outros interesses, o fortalecimento da estatal brasileira na comercialização de gás natural dentro e fora do país. Há um contrato em execução, com as duas empresas, na África do Sul. Na América do Sul, a parceria vai contribuir na renovação do contrato com a Bolívia para fornecimento de gás a partir de 2019.

Para a Petrobras, a conclusão e a venda da planta são importantes porque a UFN 3 será abastecida por gás boliviano.

A senadora Simone Tebet (PMDB/MS) disse, nesta semana, à Caçula FM 96,9 MHz, que há três grupos empresariais interessados na unidade três-lagoense. Sem revelar nomes, a parlamentar afirmou que “até o final deste ano” a Petrobras deve concluir uma licitação para a venda da unidade.

Com 82% das obras concluídas e gasto de R$ 3,2 bilhões, a instalação da fábrica está parada há dois anos e meio, desde que o contrato com o consórcio foi rompido. À época, a Petrobras acusou a Sinopec e a Galvão de descumprirem o contrato, o que teria causado prejuízo de R$ 150 milhões à estatal.

As empresas nunca se pronunciaram sobre a acusação. Entre fornecedores e prestadores de serviços, a paralisação deixou prejuízo de R$ 32 milhões (valor não corrigido), cobrado por meio de ações judiciais.

Obras devem ser retomadas no início do ano que vem, após a conclusão de uma licitação para venda. (Foto: Divulgação/Petrobras)

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