Economia – 26/01/2013 – 09:01
A economia brasileira gerou 1.301.842 empregos formais no ano de 2012, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira. O número, 33% menor em comparação à geração verificada no ano passado, é também o mais baixo já registrado desde 2009, quando foram criados 1,9 milhão de novas vagas. O governo já havia revisado duas vezes a previsão de criação de empregos, sendo que a última era de 1,4 milhão de novas vagas.
Considerando o mês de dezembro de 2012, houve redução de 496.944 vagas, uma queda de 1,27% em relação ao estoque verificado em novembro. O resultado já era esperado por se tratar de um mês com sazonalidade negativa, como entressafra agrícola, término do ano escolar e esgotamento da bolha de consumo no final do ano.
De acordo com os números do Caged, o setor de serviços foi, mais uma vez, aquele que mais criou empregos formais no ano passado. Foram 666 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. Em seguida vieram o comércio (372 mil vagas), construção civil (149,2 mil postos) e indústria de transformação (86,4 mil vagas).
A agricultura criou apenas 4,9 mil novos postos de trabalhos, bem abaixo das 85 mil vagas criadas em 2011.A região Sudeste apresentou criação de 655 mil postos formais, enquanto a região Sul teve 234 mil novas vagas. O Nordeste abriu 190 mil postos de trabalho e o Centro-Oeste, 150 mil. O Norte, por sua vez, abriu 71,2 mil novos empregos com carteira assinada.
Apesar de o número absoluto ser o menor na comparação com outras regiões, o Norte vem apresentando crescimento constante na geração de empregos. Em termos relativos, as maiores taxas de crescimento ocorreram em Roraima (8,45%) e Amapá (8,39%).Salários
Em 2012, os salários médios de admissão apontaram um aumento real de 4,69%, em relação ao ano de 2011, ao passarem de R$ 966,45 para R$ 1.011,77. Para os homens, o aumento real do salário médio de admissão foi de 4,74%, abaixo do aumento registrado para as mulheres, que foi de 4,94%. No entanto, a diferença entre os sexos voltou a subir. No ano passado, as mulheres ganharam 85,97% do salário dos homens.
Fonte: Portal Terra