09/01/2014 – Atualizado em 09/01/2014
Fugitivo da Cadeia de Batayporã é recapturado pela polícia
Ação policial ocorreu na noite desta quarta-feira, em Nova Andradina
Por: Nova News
Nas últimas horas, um fugitivo da Cadeia Pública de Batayporã acabou recapturado pela polícia. O criminoso identificado como Valdir e que havia escapado da cela no último domingo (05), em companhia de outros três detentos, foi localizado pelas forças policiais de Nova Andradina.
Ele estava em uma casa localizada no Bairro São Vicente, quando foi preso nesta quarta-feira (08). Novamente à disposição da Justiça, Valdir segue para a Delegacia de Polícia Civil de Batayporã, de onde conseguiu escapar após o grupo em fuga serrar as grades de proteção da cela.
Na terça-feira (07), Paizinho, mais um dos quatro fugitivos da Cadeia Pública de Batayporã, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil, acompanhado por um advogado. O jovem de 20 anos, residente em Nova Andradina, foi libertado após apresentar um alvará de soltura expedido pela Comarca de Batayporã no domingo (05), mesmo dia em que ele e outros três companheiros serraram as grades da cela e fugiram.
Desta forma, com Valdir de volta à cadeia e com a apresentação de Paizinho, que não é mais considerado foragido por força do alvará de soltura, resta à polícia descobrir o paradeiro dos outros dois fugitivos, identificados como Bugão e Anderson Capeta.
Superlotação
A Delegacia de Batayporã dispõe de duas celas com capacidade para quatro presos, no entanto, no momento da fuga, havia 31 detentos no local.Fato ainda mais preocupante é o pequeno efetivo lotado no município.
São apenas seis policiais para atender uma população de quase 11 mil habitantes, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média mensal é de 80 boletins de ocorrência registrados.
No período noturno, fica apenas um policial de plantão para atender a população e ainda cuidar de todos os detentos. Se o policial precisar sair para averiguar um crime, a delegacia fica por conta dos presos, sem qualquer vigilância, o que aumenta possibilidade de fugas e rebeliões.