18/05/2014 – Atualizado em 18/05/2014
Por: Correio do Estado
Um filhote de sucuri foi encontrado pelos ambientalistas Marcilio Lopo e Zorildo de Souza, nesta quinta-feira (15), entre o campus da UFMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e a estação de tratamento da Sanesul (Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul), na avenida Márcio de Lima Nantes, na Vila da Barra, em Coxim (MS).
Lopo explicou que esta espécie de cobra esta aparecendo na região com muita frequência, a pelo menos um mês foram encontrados vários filhotes, inclusive alguns já mortos por veículos que trafegam pela localidade.
O ambientalista acredita que as sucuris estão vindo de várias lagoas, próximas ao campus da instituição.
A espécie encontrada é a Eunectes Notaeus, a sucuri-amarela, menor e endêmica da zona do Pantanal. Apesar de ter a fama de ser perigosa se alimenta de pequenos anfíbios e ovos de pássaros.
É importante destacar que os ambientalista possuem a habilidade de resgatar este tipo de animal. A cobra foi solta em seu habitat natural.
Sucuri adulta
Vivípara, a sucuri gesta seus filhotes por aproximadamente 240 dias, sendo que, geralmente, têm de 20 a 30 filhotes por cria, que nascem no começo da estação das chuvas.Como as pequenas serpentes são vítimas de diversos predadores, poucas sobrevivem e chegam à idade adulta. Seus predadores são onças-pintadas, jacarés maiores do que ela e as piranhas (somente quando a sucuri apresenta ferimentos). Contudo, o maior predador das sucuris são os homens, seja por medo da serpente, seja por interesse comercial. A pele da sucuri é muito valorizada, inclusive no exterior.
Essa cobra não-peçonhenta é a segunda maior serpente do mundo, podendo chegar aos 9 metros de comprimento (fêmea), perdendo em tamanho apenas para a Píton, que vive na Ásia. Já o macho da sucuri atinge no máximo 4,5 metros. Têm hábitos crepusculares e noturnos.
