13/10/2013 – Atualizado em 13/10/2013
Por: Folha da Região
A partir de agora, quem procurar as farmácias para comprar medicamentos que não necessitem de prescrição médica poderá ser consultado pelo farmacêutico, e até levar para casa uma receita contendo a quantidade de remédio a ser ingerida e os efeitos colaterais do medicamento que comprar assinada por ele. A decisão de tornar o farmacêutico um “quase médico” partiu do CFF (Conselho Federal de Farmácia), criando a resolução 586/2013, em vigor desde o início de outubro, que regulamenta a prescrição farmacêutica de medicamentos isentos de prescrição médica.
AUTOMEDICAÇÃO A intenção do CFF é possibilitar uma maior interação entre pacientes e farmacêuticos, além de evitar a automedicação e o uso irracional de remédios. Dessa forma, a resolução também faz o consumidor exigir a presença do profissional nas farmácias, que podem ser multadas e até lacradas pela Vigilância Sanitária se descumprirem a norma.
No entanto, o farmacêutico poderá recomendar somente medicamentos que não contenham tarja vermelha ou preta, como os analgésicos, antitérmicos e antiácidos – indicados para o tratamento de doenças que não exigem um diagnóstico prévio.
