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sábado, 5 de julho, 2025

Família de criança de 2 anos que foi estuprada e contaminada com HPV pede ajuda a população

08/09/2015 – Atualizado em 08/09/2015

Por: MC/Redação com fotos de Rádio Caçula

A reportagem da Rádio Caçula ao ter conhecimento de um caso de estupro de vulnerável que ocorreu neste ano em Três Lagoas em uma residência no bairro Paranapungá, procurou o Conselho Tutelar para comentar sobre o caso.

O CONSELHEIRO

Segundo o conselheiro Davis Martinelli, o abuso foi descoberto pelo pai da criança no dia 02 de Junho durante uma consulta feita na Clínica da Criança no bairro JK. “O pai é separado da mãe do garoto e ao levar o seu filho nesta consulta ficou comprovado que a criança havia sido abusada sexualmente pelo padrasto que ainda contaminou o garoto com o vírus HPV. Neste mesmo dia fomos informados da situação e de imediato, comunicamos o delegado da 1º DP, Dr. Paulo Rosseto que já instaurou um inquérito policial e já ouviu na mesma semana, a mãe e o padrasto”, disse o conselheiro.

O caso também foi comunicado no Ministério Público Estadual (MPE) que deverá pedir a prisão do padrasto F.L, que continua em liberdade. Devido a suspeita do estupro, a guarda do menino foi passada ao pai provisoriamente que está sob os cuidados do menor.

FALTA DE AUXÍLIO DA PREFEITURA MUNICIPAL

Davis também informou que diante a situação e risco eminente contra a saúde do garoto, pediu – na mesma semana da descoberta do abuso contra o menor – providências a Secretária Municipal de Saúde para acompanhar o caso e dar todo o suporte a vitima e sua família.

A Prefeitura chegou a levar a criança por três vezes a capital sul-mato-grossense para consultas e em todos os casos, os encaminhamentos foram feitos de forma errada, ou seja, o menino foi atendido por profissionais de outras especialidades.

“Todas as viagens foram perdidas e por isso, enviei um ofício na última sexta-feira à Secretária de Saúde, Eliane Brilhante para dar explicações sobre estes transtornos e dar de imediato, o suporte a esta criança. Até o momento, não tive nem resposta da Secretária”, disse Davis.

A FAMÍLIA E A RIFA PARA CONSEGUIR VERBAS

Sem apoio da Prefeitura Municipal para custear o tratamento do menino, a família fez na última semana uma rifa que sorteio um balde de sorvete. O dinheiro arrecadado já foi usado nesta terça-feira (08) para custear uma viagem até a cidade de Araçatuba-SP e pagar uma consulta particular com um médico especialista da área.

A reportagem conversou na noite de hoje com a tia do garoto e segundo Laura Ferreira Junqueira, o próximo passo é arrecadar verbas para custear um exame no valor de R$ 1.500,00, que também será pago sem o apoio da prefeitura.

Para a família, resta à esperança em saber que ainda existem bons samaritanos em Três Lagoas que poderão estar ajudando financeiramente a família para custear o tratamento.
Quem quiser ajudar a família, pode entrar em contato no telefone (67) 9270-0566.

A criança ao lado do pai

Davis Martinelli, conselheiro tutelar que acompanha o caso

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