Geral – 13/01/2012 – 08:01
O assédio das empresas na busca de profissionais já atingiu a cidade paranaense Maringá. O problema é encontrar mão de obra para levantar as construções. Dos trabalhadores disponíveis no município sul-mato-grossense, quase todos já estão empregados. Três Lagoas já conta com uma gigante do setor de celulose, uma grande indústria de adubos e uma olaria de importância regional.
“Na cidade não tem mão de obra. Também tentamos contratar pessoas de Alagoas, Maranhão e Piauí, mas eles não se adaptaram”, explica Jones Ricardo Chicarelli, analista de recursos humanos da Montago, que vai levantar as casas. Como a construtora tem sede em Maringá, decidiu levar trabalhadores do município, principalmente aqueles que já atuaram em obras da empresa.
A meta da empreiteira é levar pelo menos 200 maringaenses para Três Lagoas. Cerca de 30 já estão lá. Para construir as casas, serão necessários no máximo 2 anos. A empresa está pagando até R$ 2,5 mil mensais para pedreiros e eletricista e R$ 3 mil para mestre de obras. Para atrair os trabalhadores, eles oferecem plano se saúde, acomodação e alimentação.
“Mesmo assim, está muito difícil, porque o trabalhador maringaense tem emprego para escolher”, comenta Chicarelli.”Além disso, vivemos uma situação em que uma empresa cobre a oferta da outra, o que é difícil de administrar dentro da estrutura de orçamento da construção civil”, completa. A empresa anuncia no jornal vagas para empreiteiros de lajes, reboco, alvenaria, hidráulica, elétrica, carpinteiros e pedreiros.
Além de Maringá, a construtora está mobilizando pedreiros de Sarandi e Paiçandu para a empreitada em Três Lagoas.
Fonte: Com informações de odiario