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Explosão de carro-bomba deixa mortos e feridos na Somália

28/10/2017 16h01

Carro-bomba suicida explodiu na capital da Somália em hotel popular na região. Um tiroteio acontecia dentro do hotel, diz a polícia.

Por: Flávio Veras

Um carro-bomba explodiu próximo a um hotel em Mogadíscio, capital da Somália, neste sábado (28), matando pelo menos 18 pessoas e ferindo mais de 30, disse a polícia à agência Associated Press. Um tiroteio entre forças de segurança e membros de uma milícia terrorista começou pouco depois no mesmo local.

Segundo o capitão Mohamed Hussein, diz a AP, o tiroteio foi ouvido dentro do hotel Nasa-Hablod, que está a cerca de 600 metros de distânica do palácio presidencial e é frequentado por políticos e outros membros da elite de Mogadíscio.

Hussein informou ainda que um policial e um deputado estão entre os mortos. Ali Nur, um agente ouvido pela Reuters, afirma que a maior parte das vítimas são policiais.

Uma segunda explosão foi ouvida na área minutos mais tarde. Não há informações sobre se esta também deixou mortos e feridos.

O grupo Al-Shabab, organização extremista ligada à Al-Qaeda, reivindicou a autoria da explosão, informa a AP. O grupo também age com dentro do hotel, de onde um tiroteio foi deflagrado e, segundo, agências de notícias, ainda está em curso. De acordo com a polícia somali, cerca de 20 civis ainda se encontram no local.

As explosões deste sábado (28) ocorrem duas semanas depois de mais de 350 pessoas terem sido mortas em um enorme bombardeio de caminhões em uma rua movimentada de Mogadíscio no pior ataque do país.

A organização Al-Shabab também é acusada de orquestrar o ataque há duas semanas. Combatentes do Al Shabab controlam amplas zonas do sul e do centro do país e tentam derrubar o governo central apoiado pela ONU e pela União Africana, atacando constantemente bases militares e alvos civis.

Guerras constantes

A Somália é um dos países que mais registram ataques terroristas no mundo. O país vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado. Isso deixou o país sem um governo efetivo e em mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de um clã determinado e grupos armados.

A última eleição realmente democrática na Somália aconteceu em 1969. Além dos ataques terroristas, os jihadistas também impedem o acesso de grupos humanitários, o que agrava a fome no país, atingido ainda por uma forte seca.

(*) Informações do G1.

Escombros em rua de Mogadício que foi alvo de atentado da milícia radical Al-Shabaab (Foto: Feisal Omar/Reuters)

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