20/08/2013 – Atualizado em 20/08/2013
CRUELDADE: Ex-presidiário assassinado a golpes de facão e pauladas em assentamento
Por: Jornal Impacto Online
O carpinteiro e ex-presidiário Edvaldo Silva Modesto, 46, foi encontrado morto por volta de 12h30 deste sábado, 17, num quarto da casa onde morava há poucos dias, no lote 84 do Assentamento Dois Irmãos , área rural do Município. O cadáver estava de bruços, sobre um colchão e jornais, em meio a muito sangue, graves ferimentos no rosto e uma corda no pescoço.
Ao lado dos pés um litro de wisk e na parte oposta, perto da porta de acesso á sala, marca das mãos ensanguentadas no piso, deixando a impressão que a vítima teria sido arrastada.
A vítima foi encontrada pelo dono da propriedade, Luciano Caetano, que acionou a PM para registrar o assassinato e comunicou o fato a dois vizinhos que no dia anterior beberam cachaça com Edvaldo.
Responsável pelo sítio ao lado, Valdenir dos Santos, 44, disse que soube da morte por Luciano. A exemplo dele, o lavrador Alexandre José da Silva, 38, que vem residindo no mesmo sítio, afirmou que os três ingeriam cachaça até por volta de 20h, quando o carpinteiro foi embora. “Pela manhã ajudamos a fazer a mudança do tio dele, que residia na casa (onde ocorreu no crime) e se mudou para Panorama”, relatou.
Principais suspeitos, os dois foram detidos pelos policiais militares Carlos e Roberto, negaram participação no homicídio, mas Alexandre acabou confessando o delito. No Plantão Policial em Andradina, alegou ter matado o carpinteiro porque teria agredido o colega Valdemir e lhe ameaçado de morte. O crime foi cometido com um facão, pedaço de pau e uma corda.
Ao lado de familiares desesperados com o crime, dona Maria José da Silva, 64, mãe de Edvaldo Silva, informou que ele passaria a cuidar da propriedade em lugar do tio, José da Silva, que se mudou para Panorama nesta sexta-feira. A mãe também residia no local e lembrou ter visto o carpinteiro pela última vez por volta de 10h, horário da saída da mudança. Para ela, o assassino era mesmo Alexandre.
Em entrevista exclusiva ao Impacto Online, ainda no local da tragédia, Maria José e familiares confidenciaram que Edvaldo Silva passou dois anos preso em Dracena, por estelionato, e havia quinze dias estava em liberdade. “Ele não tinha parada fixa. Antes de ser preso trabalhou em MS e agora estava tirando novos documentos”, relatou a mãe. A vítima era divorciada e deixou três filhos. Peritos da Polícia Cientifica e da Polícia Civil também registraram o caso.



