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Três Lagoas
terça-feira, 22 de julho, 2025

Ex-agente penitenciário volta a ser julgado por execução da ex na frente da filha de 6 anos em Três Lagoas

Crime chocou Três Lagoas em 2011, onde Joelma Amara de Oliveira foi morta a tiros na porta de casa por um pistoleiro após ameaças e agressões do ex-companheiro.

Na manhã desta quarta-feira, 30, será realizado novamente io julgamento do ex-agente penitenciário Edgard Lopes Cardoso e Sandra Mara Marques dos Santos, acusados de serem os mandantes do assassinato de Joelma Amara de Oliveira, ocorrido em maio de 2011. A vítima foi executada com três tiros à queima-roupa na frente da filha de apenas 6 anos, no portão de casa, no bairro Jardim Aeroporto.

Segundo a investigação da Polícia Civil e a denúncia formal do Ministério Público Estadual (MPMS), Edgard não aceitava o fim da relação, marcada por episódios recorrentes de violência doméstica e ameaças. A motivação do crime estaria ligada a um suposto receio de perder a guarda da filha do casal e interesses sobre bens materiais da vítima. À época, Edgard mantinha um relacionamento extraconjugal com Sandra Mara Marques dos Santos, também casada, e apontada como cúmplice na trama criminosa.

As ameaças à vida de Joelma começaram em janeiro de 2011, quatro meses antes do assassinato. Assustada, ela passou a manter janelas e portões trancados, com medo do que poderia acontecer. No dia do crime, Joelma recebeu uma ligação no celular e, ao sair para atender ao portão, foi surpreendida pelo pistoleiro contratado por Edgard e Sandra. Os disparos fatais não deram chance de defesa.

Edgard responde ao processo em liberdade, após conseguir um habeas corpus. Mesmo sendo acusado de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, conforme o artigo 121, §2º, incisos I e IV do Código Penal, ele continuou disputando na Justiça a partilha de bens da vítima, incluindo imóveis, um veículo e parte da pensão por morte.

O julgamento, presidido pelo juiz residente Rodrigo Pedrini Marcos, que inicialmente estava previsto para ocorrer em 2020, foi adiado diversas vezes sob justificativas da pandemia da Covid-19 e também por sucessivos pedidos de adiamento apresentados tanto pela defesa quanto pelo Ministério Público. Como o crime ocorreu em 2011, a ação não tramita como feminicídio, já que a tipificação legal só entrou em vigor em 2015.

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