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Três Lagoas
sábado, 20 de dezembro, 2025

“Eu só pensava em matar ele”: confessa suspeito de assassinar ‘Tchula’ na Vila Verde

Mecânico de 19 anos admitiu, em depoimento ter planejado o crime por meses e chegou a procurar a vítima até no local de trabalho.

A Polícia Civil de Três Lagoas solucionou em tempo recorde um homicídio que chocou a cidade. O mecânico Pedro Antônio Moreira Machado, de 19 anos, confessou ter assassinado Wesley Lima Couto, o “Tchula”, de 30 anos, conhecido como “Tchula”, em uma conveniência no bairro Vila Verde. O crime ocorreu no último dia 11 de dezembro na Vila Verde, e foi marcado pela frieza e planejamento do autor, que usava uma máscara inspirada no personagem Ghostface, dos filmes de terror Pânico.

Segundo o delegado Ricardo Henrique Cavagna, titular da Seção de Investigações Gerais (SIG), as equipes da Polícia Civil e do Núcleo Regional de Inteligência (NRI) trabalharam durante toda a madrugada para identificar e prender o suspeito, que foi localizado já na manhã seguinte.

Delegado da SIG detalha trabalho que elucidou em tempo recorde execução de ‘Tchula’ em Três Lagoas

Durante o interrogatório, Pedro afirmou que o crime foi motivado por desavenças e ameaças antigas. Ele relatou ter tido um desentendimento com a vítima em fevereiro e que, desde então, vinha sendo provocado. Ainda segundo o depoimento, o jovem contou que começou a planejar a execução em junho e contou com a ajuda de outros três comparsas.

O grupo chegou a procurar Wesley em diversos locais da cidade, incluindo o cemitério onde ele trabalhava, antes de encontrá-lo na conveniência onde o homicídio aconteceu.

Após o crime, os envolvidos fugiram em um veículo Hyundai HB20, que foi incendiado em uma área rural para tentar eliminar provas. Mesmo assim, a Polícia Civil conseguiu localizar o carro queimado, as armas usadas e máscaras enterradas em uma propriedade.

O delegado Cavagna destacou que a dinâmica da ação demonstrou premeditação e frieza. “A investigação foi rápida e eficaz. Em menos de 24 horas conseguimos identificar o autor, localizar provas e confirmar sua confissão”, afirmou.

O suspeito teve a prisão convertida em prisão preventiva e segue à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar e prender os outros envolvidos. A Polícia Civil reforçou a importância das denúncias anônimas, que podem ser feitas pelo número (67) 3521-4984, garantindo total sigilo das informações.

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