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Estudo aponta que dieta líquida pode combater a obesidade

Saúde – 26/03/2013 – 14:03

As dietas líquidas que propõem a substituição de refeições por milk shakes são mal vistas por nutricionistas. Os especialistas normalmente defendem que a perda rápida de peso pode ser ruim para o organismo e esse tipo de dieta não garante que a pessoa aprenderá a comer de forma saudável após o emagrecimento. E de fato muitas pessoas voltam a ganhar peso depois de dietas líquidas. Porém, uma pesquisa, divulgada pelo jornal Daily Mail, sugere que dietas líquidas de baixa caloria podem combater a obesidade e até reverter alguns casos de diabetes tipo dois. 

O motorista de táxi escocês James Aitken, por exemplo, é um dos pacientes que se beneficiou com essa nova abordagem. Há um ano, com 1,67 m, ele pesava 165 kg e seu IMC era de 56, dados suficientes para que fosse diagnosticado como alguém com obesidade mórbida. Ele chegou a cogitar desistir da profissão, já que sua barriga era pressionada pelo volante, enquanto isso, o taxista também foi obrigado a passar a injetar insulina para controlar sua diabetes. “Até a Lola, minha cachorra, estava engordando, porque eu não podia levá-la para caminhar mais pois meus joelhos doíam muito. Eu queria brincar com meu neto Cooper, mas agachar era impossível”, contou.

Muitos médicos afirmaram que a única maneira de James perder de 15 kg a 30 kg, o mínimo recomendado para fazer diferença na condição geral de sua saúde, seria fazer uma cirurgia de redução de estômago. “Eu estava nervoso de ter que fazer a operação pelos riscos e também por ter ouvido falar que grande parte dos pacientes precisam fazer uma nova cirurgia mais tarde”, disse. No entanto, James decidiu fazer parte de um programa do governo escocês que tentava testar a eficácia de uma dieta líquida contra o sobrepeso. Durante três meses o taxista ingerir todos os alimentos na forma de bebidas nutricionalmente balanceadas. As vitaminas de frutas e alimentos salgados forneciam 800 calorias por dia. “É um choque inicial para os pacientes. Essas pessoas poderiam ingerir de 3 a 4 mil calorias por dia. Então, nos primeiros dias eles passam fome, mas, surpreendentemente, a maioria se adapta rapidamente e dentro de uma semana já não sentem tanto desejo por alimentos”, relatou a enfermeira Mhri Swanson.

Fonte: Correio do Estado

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