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Estudante tenta defender morador de rua e é espancado

Policial – 04/02/2012 – 08:02

Policiais da Delegacia da Ilha do Governador (37ª DP) investigam um caso de agressão que chocou moradores da Ilha do Governador, na zona norte do Rio. O estudante de desenho industrial Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, foi espancado por pelo menos cinco jovens ao tentar defender um morador de rua que também foi atacado pelo grupo, na madrugada da última quinta-feira (2).

O crime aconteceu na praça Jerusalém, no Jardim Guanabara. Segundo o irmão da vítima, Vinícius Suarez Cunha, de 28 anos, Vítor e um casal de amigos perceberam o grupo agredindo o morador de rua e decidiram abordar os jovens, em uma tentativa de impedir a agressão.

  • O amigo do meu irmão conhecia dois dos rapazes de vista. Meu irmão então já chegou questionando a agressão. Foi quando eles se viraram contra o Vítor e começaram a espancá-lo, só no rosto. Meu irmão está com a cara toda quebrada, sofreu afundamento na testa, próximo a um dos olhos e deslocou dentes. Terá que fazer cirurgia plástica. Ele só tem 21 anos. Queremos que esses agressores sejam punidos.

Os socos e chutes contra o estudante só pararam depois que o amigo dele se jogou sobre ele para impedir o espancamento. Vítor ficou desacordado. Um dos agressores tentou justificar o ataque ao morador de rua e teria falado que, pela manhã, o pai dele iria fazer uma caminhada pelo local e que não queria passar por um mendigo no caminho.

De acordo com a família de Vítor, o morador de rua teria passado mal pouco antes das agressões. Ele foi socorrido por uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que o deixou no mesmo local após o atendimento. Ele teria voltado a se sentir mal e deitou na praça.

  • A minha mãe é assistente social e trabalha na prefeitura. Ela está acostumada a lidar com pessoas em situação de rua e a nossa família está acostumada a esse universo. Meu irmão sabe das dificuldades pelas quais essas pessoas passam. Ele só quis impedir a agressão e agora está com o rosto deformado. Esse tipo de situação acontece com frequência aqui na Ilha, mas pelo poder aquisitivo, nunca acontece nada porque as famílias pagam bons advogados. Não queremos que esse caso fique impune.

Até a última quinta-feira (2), três suspeitos já haviam sido identificados e dois deles prestaram depoimento. A polícia pretende ouvir outras testemunhas para esclarecer o caso. Todos os suspeitos são jovens de classe média alta. Eles podem responder pelo crime de tentativa de homicídio.

Fonte: R7

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