Policial – 25/02/2012 – 13:02
Na Sexta Feira (24), a DIG concluiu a investigação sobre a morte brutal de Alzira Antonia Farias(71).
O fato verdadeiro foi que, os familiares informaram aos policias que desde o dia 21, não tiveram mais contato com a vítima e que, no dia 23, os familiares foram até a sua residência, que fica na Taufic Farran, Nº 21 no Bairro Vila Piloto, onde a encontraram morta.
A vítima morava na casa juntamente com seu filho, Daniel de Souza Farias (36), e com o neto Nerivaldo de Moraes (32), o “Chico”. Nerivaldo teria saído do presídio no dia 20 e foi para a casa de Alzira.
Quando os familiares tentaram entrar em contato com a vítima por telefone, quem atendia aos telefonemas era Nerivaldo e dizia que a avó havia viajado para a casa de parentes em Andradina- SP. No dia 23 a filha da vítima, Neide de Souza Farias, ligou na casa de sua mãe e quem atendeu novamente foi Nerivaldo, dizendo que a vítima teria retornado e estaria tomando banho.
Neide começou a desconfiar, então resolveu ir até a casa da mãe. Chegando ao local, a mesma percebeu que teria algo errado, pois sentia forte cheiro de gás de cozinha e também de forte cheiro de carne em decomposição. Como a casa se encontrava trancada, Neide chamou o irmão Jair de Souza Farias e o seu cunhado Joel Pereira para arrombarem a porta.
Quando arrombaram a porta da cozinha, encontraram a mangueira de gás cortada e vazando gás. Ao arrombarem a porta do quarto da vítima, encontraram a mesma morta em cima da cama e totalmente nua.
Os policiais chamaram a perícia técnica, e a mesma constatou que a causa da morte de Alzira teria provavelmente sido traumatismo craniano. No quarto foi encontrada a roupa que Nerivaldo usava no dia 21, em cima do guarda roupas, a qual aparentemente estar suja de esperma. Foi encontrado também o objeto que provavelmente ele teria usado para matar a vítima, um pedaço de madeira conhecido como “mão de pilão”.
No quintal foi encontrada uma latinha de cerveja com furos no centro, que seria para uso de ‘’crack’’.
Todos os familiares sabiam que a vítima sempre guardava dinheiro, e como o quarto da vítima estava todo revirado, suspeita-se que o autor estaria atrás de dinheiro, aonde foi constatado durante a revista dos policiais que teria a quantia de R$ 610,00 dentro do guarda roupa.
As suspeitas estão voltadas para Nerivaldo pelo fato do mesmo ser usuário de drogas, e que no dia 21 teria ido à casa de seus familiares atrás de dinheiro. O mesmo também teria evitado que os familiares fossem até à casa da vítima, sempre dizendo que ela estava viajando e até mesmo chegando a dizer que Alzira estaria tomando banho, no mesmo dia que ela foi encontrada morta.
Leia Mais:
Cadáver de idosa é encontrado em residência
Filho de idosa assassinada procura Rádio Caçula
Fonte: Caroline Pires / DIG com irformações de Benê Soares / Benê Soares