A aulas ainda não tem um retorno certo para acontecer, porém a plataforma do Google continuará em uso para cerca de 210 mil alunos e 15 mil professores
23/04/2020 11h11
Por: Patrícia Fernandes com informações do Correio do Estado
MATO GROSSO DO SUL (MS) – Desde o ano de 2019, a plataforma Google Sala de Aula, está sendo o meio na qual a Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, vem garantindo as atividades a 210 mil alunos, nesse momento de pandemia.
Ainda conforme a plataforma, essa ferramenta que antes era pouca usada, agora poderá servir de auxílio aos professores para poder expandir a possibilidade de testar o conhecimento dos alunos.
A ideia é possibilitar a aplicação de outras atividades complementares e lançar as “tarefas de casa”, essa nova implantação que agora vem tendo uma maior acesso, não gera custos ao Governo do Estado, pois o programa foi viabilizado em uma parceria feita diretamente com o Google, desde o ano passado, sendo que duas escolas do interior já usavam esta plataforma e agora com essa pandemia o Sistema de Ensino a Distância tomou apenas mais forma.
Entende-se que, é uma dinâmica muito mais vantajosa, que vem a permitir que sejam aplicadas atividade síncronas e assíncronas, estando todos em uma sala virtual, havendo interações entre professores e aluno e caso reste alguma dúvida, os estudantes poderão estar se orientando melhor por meio do recurso de chat e além dos 210 mil alunos, 15 mil professores também terão acesso a essa plataforma.
Os estudantes que não tiverem acesso a internet poderão estar procurando suas respectivas escolas para fazerem suas atividades nas salas de tecnologia educacional ou solicitar a impressão dos caderno e levar para a casa, fica orientado então para que os alunos liguem nas unidades escolares e consigam agendar um melhor horário para sanar suas dúvidas e questões.
Até o presente não será prescrita nenhuma avaliação, pois estão sendo aguardadas novas instruções do Conselho Nacional de Educação.
A única preocupação é que mesmo sendo uma iniciativa positiva, não é o desejo das entidades manterem o ensino a distância, até por que, muitas famílias tem realidades diferentes e nem todas tem acesso a tecnologia, tampouco ao conteúdo.
Em relação as férias, elas serão antecipadas de julho para maio, situação essa que foi definida ontem, quarta-feira (22) em uma reunião entre a SED e a Fetems, sendo que na primeira quinzena vai ser decidida a antecipação do recesso do meio do ano ou simplesmente a prorrogação das aulas remotas, até o dia 19 de maio não haverá aulas, a única garantia que se tem, é que as férias vão ser antecipadas do dia 04 ao dia 18 de maio.
De acordo com o doutor em Educação e especialista em Ensino a Distância, Jeferson Pistori, o momento é propício para que os estudantes tenham mais autonomia e responsabilidade, se adaptando a situação com um espaço adequado para os estudos e organizar melhor seu dia a dia.
Talvez as primeiras semanas tenham sido um pouco difíceis nas adequações tanto para o professores como para os estudantes, porque teve que haver todo um preparo, tanto de responsabilidade para com todos como também psicológico para se adaptarem a essa nova circunstancia em que a sociedade se encontra, visto que o acompanhamento de toda a família é primordial neste momento tão delicado, pois, pais que não participavam com tanta frequência da rotina escolar de seus filhos, hoje poderão estar mais presentes e darem uma maior atenção.
