25.2 C
Três Lagoas
quinta-feira, 18 de setembro, 2025

Energia solar no Brasil: investimentos, crescimento e desafios

Desde 2012, a energia solar no Brasil atraiu investimentos de R$ 229,7 bilhões e arrecadou R$ 71 bilhões para os cofres públicos, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Além disso, essa fonte de energia evitou a emissão de 60,6 milhões de toneladas de gás carbônico no país.

Recentemente, o Brasil superou a marca de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional de energia solar, tornando-se o sexto país a atingir essa marca, juntamente com Estados Unidos, China, Alemanha, Índia e Japão. A energia solar agora representa 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, ficando atrás apenas da energia hidrelétrica.

No entanto, o mercado de energia solar no Brasil enfrentou mudanças significativas após a publicação da Resolução Gecex nº 666, que alterou as regras do Imposto de Importação para módulos fotovoltaicos, elevando a alíquota de 9,6% para 25%. Essa mudança aumentou os custos dos equipamentos importados, afetando a viabilidade econômica de muitos projetos solares.

A nova taxação desestimula investimentos e compromete o crescimento da energia solar, aumentando os custos dos projetos e dificultando o acesso a equipamentos essenciais para a geração de energia. Integradores enfrentam desafios financeiros, e os consumidores finais podem sofrer com preços mais altos e prazos de entrega mais longos. O governo federal justificou o aumento alegando que a mudança estimulará o crescimento econômico, gerará empregos e reduzirá a dependência de produtos importados. No entanto, a produção local ainda não consegue atender à alta demanda.

A energia solar no Brasil é uma necessidade urgente, considerando a vasta extensão territorial e as condições climáticas favoráveis. O aumento do Imposto de Importação pode limitar o avanço de novos projetos e a expansão do setor, que vinha crescendo rapidamente devido aos investimentos em geração distribuída e centralizada.

Para reduzir esses efeitos, é essencial que o governo e as empresas colaborem para criar políticas que incentivem a produção nacional dos insumos necessários para a geração de energia solar, garantindo um futuro mais sustentável e inclusivo para todos.

Com informações Correio do Estado

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Melatonina: o que é, para que serve e os riscos do uso sem prescrição

Uso descontrolado do “hormônio do sono” preocupa médicos e pode gerar efeitos adversos

Alunos conhecem Câmara por dentro e aprendem sobre política

Turmas do 5º ano da Presidente Médici participam de visita guiada ao Legislativo Alunos do 5º ano da Escola Municipal Presidente Médici tiveram, nesta quarta-feira...

Alerta sonoro vai soar ao mesmo tempo nos celulares de Três Lagoas

Teste do Governo Federal vai simular alerta de emergência no dia 27 Na manhã de 27 de setembro, todos os celulares de Três Lagoas vão...