Geral – 17/05/2013 – 10:05
Em palestra para empresários na Casa da Indústria, Felipe Dyts destacou que mais conhecimento sobre as normas melhoraria a concorrência
A falta de conhecimento sobre as normas técnicas é, na leitura do diretor-comercial da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), Felipe Dyts, o principal problema para as empresas brasileiras. “Tanto as empresas quanto a sociedade em geral precisam conhecer essas normas, isto contribui para uma melhor concorrência no mercado”, declarou durante palestra realizada na noite de ontem (16/05), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), para empresários do Estado por sugestão do Sindmad/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Móveis em Geral, Marcenarias, Carpintarias, Serrarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas de Mato Grosso do Sul).
Felipe Dyts apontou que produtos e serviços são como promessas. “Para demonstrar que alguns deles atendem aos requisitos de normas técnicas, regulamentos e outras especificações, é necessária a certificação”, destacou. Para o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, a ideia da palestra foi a de tratar a questão da certificação. “Existe a necessidade dos segmentos industriais da conformidade de produtos e serviços para buscar mercados cada vez mais exigentes, por isso a importância dos esclarecimentos trazidos pelo palestrante”, declarou.
O diretor-regional do Senai, Jesner Escandolhero, reforçou que essa é uma tendência mundial e que a entidade já desenvolve estudos que visem a certificação de produtos e processos para segmentos específicos como a construção civil . “No segmento do mobiliário, por exemplo, estão sendo desenvolvidos outros trabalhos, como o ciclo de vida dos produtos. Vale a pena destacar que o Senai tem também dois laboratórios acreditados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia): o de cerâmica e o de metrologia”, apontou.
Segundo o presidente do Sindmad/MS, Juarez Falcão, as informações apresentadas pelo diretor-comercial da ABNT atendem todos os segmentos industriais. “Penso que a palestra somou para todos nós, pois as normas são muitas e falta mesmo é conhecimento sobre elas”, disse. Já o empresário Antônio Carlos Nabuco Caldas, da Círculo Móveis, destacou que a maioria das peças fabricadas precisa de certificação. “No caso de órgãos públicos, por exemplo, se o empresário não tem a certificação, ele já nem participa. As regras são muitas. São vários itens para padronizar os materiais, para que se possa ter uma concorrência mais justa”, disse.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Divulgação