03/10/2013 – Atualizado em 03/10/2013
Empresários presos pelo Gaeco estão nas celas da Derf na Capital
Advogados dos suspeitos entraram com pedido de habeas corpus no TJ
Por: Nova news
Os cinco empresários presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Ivinhema, na terça-feira (01), por suspeita de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha, passaram a noite na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), de Campo Grande.
Depois de passarem por exame de corpo de delito, os empresários presos foram encaminhados para as celas da Derf. As prisões temporárias valem por cinco dias, mas podem ser prorrogadas.
Estão presos Cristian Carlos Zanuto, Sami Narous Abdel, Jalil Valdenei Gyorsi dos Santos, Rubens Alves dos Santos e Alessandro Pierete de Oliveira, que é marido da juíza de Ivinhema, Cristiane Aparecida de Oliveira. Os empresários teriam lucrado cerca de R$ 20 milhões, com transações imobiliárias suspeitas.
O esquema seria escriturar imóveis por valores muito mais baixos para pagar menos impostos. A investigação foi feita pelo grupo de atuação especial de combate ao crime organizado. E nessa quarta-feira, a operação contou com a participação da receita federal.
Os advogados dos empresários presos entraram com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça. Felipe Cazuo Azuma, que defende Alessandro Pieretti de Oliveira, Cristian Carlos Zanuto, Sami Narous Abdel e Jalil Valdenei Gyorsi dos Santos nega que os clientes tenham cometido os crimes e afirma que vai comprovar a origem dos bens para a compra dos imóveis. O advogado reforça que a juíza de Ivinhema, em momento algum, é citada no processo.


