23/03/2014 – Atualizado em 23/03/2014
Empresário italiano acusado de matar mineira chora ao detalhar crime em audiência
Segunda audiência ocorreu em Bréscia, na Itália
Por: R7
A morte da turismóloga Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, chocou a Itália. A mineira de Uberlândia foi encontrada morta no próprio escritório. O principal suspeito é o chefe da brasileira, Claudio Grigoletto, de 32 anos, que está preso. Ela estava grávida de cinco meses de Claudio, que é casado e tem dois filhos. A polícia de Brescia aponta que Claudio matou a amante para esconder a traição à esposa.
Investigações da polícia italiana apontam que o empresário Claudio Grigoletto, 32 anos, suspeito de matar a mineira Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, com um tiro no pescoço, queria queimar o corpo da vítima para apagar vestígios do crime.
Para forjar o suicídio da amante e funcionária, ele deixou uma garrafa de ácido ao lado do corpo e abriu o gás da caldeira do banheiro. As informações são do promotor Ambrose Cassiani, entrevistado pelo jornal italiano Corriere Della Sera.
Marília Rodrigues estava grávida de cinco meses de Cláudio, que é casado e tem dois filhos — o mais novo nasceu há apenas dois meses.
Ele cometeu o crime, segundo o promotor, para não admitir a traição à esposa. Para disfarçar, ainda criou uma conta falsa de e-mail para forjar o relacionamento de Marília com outro homem.
Cláudio teria se encontrado com Marília no escritório em Gambara no fim da tarde e permaneceu no campo de pouso em Bedezzole até às 21h. Ele explicou ao juiz que enviou uma mensagem de texto para a funcionária por volta das 18h para perguntar sobre documentos.
A mineira de Uberlândia foi encontrada morta no dia seguinte, quando o próprio Grigoletto acionou a polícia. A mulher foi estrangulada e recebeu um tiro na cabeça. O assassino provocou um vazamento de gás na caldeira do banheiro para simular suicídio.
No Facebook do suspeito, os comentários são de revolta e incredulidade. “Você matou duas pessoas e uma delas era seu filho! Como você pode?”, escreveu uma moradora de Remedello.
