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segunda-feira, 6 de maio, 2024

Em sete meses, casos de feminicídio caem 36% em Mato Grosso do Sul

Entre janeiro e julho, o Estado registrou o menor número de feminicídios dos últimos sete anos.

MIDIAMAX – No mês de combate à violência contra a mulher, Mato Grosso do Sul registrou uma significativa redução no número de feminicídios em 2023. Ao longo de sete meses, o Estado contabilizou uma queda de 36% nas mortes violentas de mulheres devido a questões de gênero.

Dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) indicam que, nos últimos sete meses, 16 mulheres foram vítimas de feminicídio em MS. No mesmo período do ano passado, foram registrados 25 casos, o que corresponde a uma queda de 36%.

Campo Grande também observou uma diminuição nos registros de mortes de mulheres em 2023, representando uma redução de cerca de 16,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A titular da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande), delegada Elaine Benicasa, destaca que tem havido uma oscilação no número de feminicídios desde 2015, quando a Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada em Campo Grande.

À medida que mais mulheres procuram a delegacia para denunciar, os registros de violência contra a mulher aumentam, enquanto os casos de feminicídio diminuem. Os boletins de agressões físicas e psicológicas têm aumentado“, ressalta.

É considerado feminicídio o assassinato de mulheres por questões de gênero, ou seja, quando a vítima é mulher e o crime envolve violência doméstica e familiar, ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Desde 2015, o assassinato de mulheres por questões de gênero é considerado crime hediondo. A mudança ocorreu após a criação da Lei 13.104, conhecida como Lei do Feminicídio, sancionada pelo Governo Federal.

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