Secretária de Educação de Três Lagoas destaca avanços e novos desafios no comando da SEMEC, incluindo tecnologia, educação básica e inclusão social nos próximos anos.
Em entrevista ao programa A Hora da Notícia, na Caçula FM desta sexta-feira, 24, a secretária municipal de Educação e Cultura de Três Lagoas, Ângela Brito, abordou a preparação para o retorno às aulas na Rede Municipal de Ensino e os desafios de sua continuidade no cargo, agora na gestão do prefeito Cassiano Maia (PSDB).
Ângela reforçou a importância da educação como ferramenta transformadora e detalhou planos para os próximos anos. “É um recomeço, e todo recomeço traz mudanças. Temos que analisar criticamente o que deu certo, o que precisa melhorar e iniciar essa nova gestão com excelência, alinhada às expectativas do doutor Cassiano”, afirmou.
Entre os principais pontos abordados, a secretária destacou o compromisso com avanços tecnológicos, como a ampliação de recursos digitais para alunos e professores, e a construção de cinco novas unidades escolares para atender a crescente demanda, especialmente na educação infantil. Segundo Ângela, o foco está em reduzir o déficit de vagas para crianças de 0 a 3 anos, garantindo mais segurança para as famílias.
Outro tema central foi a alfabetização e o ensino básico. Apesar de avanços no IDEB e na alfabetização nos últimos anos, Ângela reconheceu que ainda há desafios significativos. “Não conseguimos ensinar bem a todos. Quem está ficando para trás ainda é a criança mais empobrecida, o preto e o pardo. Precisamos enfrentar isso com políticas educacionais inclusivas e reforçar as relações étnico-raciais nas escolas”, explicou.
Ao falar sobre a continuidade de seu trabalho, Ângela destacou a responsabilidade de manter e ampliar os avanços realizados durante a gestão anterior. “Estar à frente da SEMEC pela segunda vez aumenta a responsabilidade. Isso significa cumprir as expectativas não só do prefeito, mas de toda a comunidade educacional”, ressaltou.
A secretária também mencionou o impacto das mudanças trazidas pela pandemia e a necessidade de um olhar mais atento para a saúde mental de alunos e profissionais da educação. “Precisamos de saúde, paz e saúde mental. Isso é essencial para enfrentarmos os desafios da educação nos dias de hoje.”