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Dólar sobe forte, volta a R$ 3,90 e tem maior cotação de fechamento do ano

A moeda norte-americana fechou em alta de 2,64%, vendida a R$ 3,9011. Dólar turismo foi a R$ 4,04.

22/03/2019 16h22
Por: Gabriele Benati

O dólar teve forte alta nesta sexta-feira (22), e fechou no patamar de R$ 3,90 pela primeira vez no ano. O dia foi de turbulência nos mercados, atentos ao cenário político após a prisão do ex-presidente Michel Temer e à tramitação da reforma da Previdência depois de o governo ter encaminhado a proposta de reestruturação do sistema dos militares.

A moeda norte-americana fechou em alta de 2,64%, vendida a R$ 3,9011, na maior cotação desde 26 de dezembro, quando encerrou em R$ 3,9205. Na máxima do dia, chegou a R$ 3,9057.

O mercado de câmbio foi pressionado também pelo cenário de maior cautela no exterior depois de dados fracos na Europa alimentarem temores de uma desaceleração econômica global. A indústria da Alemanha contraiu pelo 3º mês seguido em março.

Cenário local e externo

Na Alemanha, maior economia do bloco, a atividade industrial recuou pelo terceiro mês consecutivo em março, com o PMI Composto alcançando a menor leitura desde junho de 2013, reacendendo os temores em relação a um desaquecimento global ainda maior.

Os títulos alemães de 10 anos operavam em território negativo pela primeira vez de outubro de 2016, destaca a agência Reuters.

Internamente, a semana termina com cautela renovada sobre a reforma da Previdência, após as prisões do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco na véspera, com preocupação por eventual rescaldo no Congresso atual.

As prisões dos emedebistas no âmbito da Lava Jato somaram-se a um mau humor que já vinha desde quarta-feira, quando a proposta de reforma da Previdência dos militares entregue pelo governo ao Congresso mostrou uma previsão de economia muito abaixo do esperado e desagradou parlamentares.
Em viagem ao Chile, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a proposta referente aos militares, afirmando que ela é mais profunda do que o texto sobre a Previdência dos civis e da iniciativa privada.

Agentes do mercado também observam a insatisfação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que vinha atuando fortemente na articulação política da reforma, e que agora, segundo notícias, ameaça abandonar tal função após ser criticado publicamente pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).

Ainda prevalece a percepção entre investidores de que a reforma será aprovada eventualmente, mas crescem as dúvidas sobre quão tumultuada será essa tramitação, destaca a Reuters.

“Seguimos otimistas e acreditamos no avanço da agenda reformista no Brasil, que vemos como transformacional. Entretanto, antecipamos volatilidade, com um duro processo de negociação adiante para a reforma da Previdência, e uma série de riscos que podem aumentar a tensão”, afirmaram profissionais da XP Investimentos em nota.

Informações Site G1

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