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quarta-feira, 26 de novembro, 2025

Toxina em milho contaminado pode ter matado 1,1 mil cabeças de gado. (Atualizada)

08/08/2017 05h51

Doença em milho contaminado pode ter matado 1,1 mil cabeças de gado em Água Clara

Animais estavam em fazenda de confinamento e pertenciam a um pecuarista de Araçatuba

Por: Valdecir Cremon

O pecuarista Pérsio Airton Tozzi, de Araçatuba (SP), teve prejuízo de R$ 2 milhões com a morte de 1,1 mil bois e vacas que estavam em uma fazenda de confinamento, em Ribas do Rio Parde (MS), nesta segunda-feira. A causa da morte em massa do rebanho pode ser botulismo – doença que ataca o sistema nervoso central de bovinos e pode matar em até oitos dias após a contaminação.

Conforme boletim da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal), a morte dos animais é investigada como surto da doença. Amostras de sangue e vísceras dos animaius foram colhidas para realização de exames mais detalhados pela entidade. Se o resultado for positivo, as amostras serão enviadas para segunda análise em um laboratório de São Paulo.

Pela fazenda, carcaças dos animais foram amontoadas, gerando “cena de desespero”, como afirmou um funcionário da fazena a sites de notícias da cidade. As imagens correm o mundo desde a tarde desta segunda, via internet. Um portal de notícias da Holanda publicou reportagem sobre o caso.

O botulismo ataca o sistema nervoso do animal provocando paralisia motora e o período de incubação é de uma semana a oito dias. A gravidade da doença está diretamente ligada à quantidade de toxinas que o animal ingeriu e pode ser dividia em quatro graus: Super aguda, Aguda, Subaguda e Crônica. Os principais sintomas são anorexia, falta de coordenação e ataxia.

No ser humano, a doença também ataca o sistema nervoso, podendo levar a morte conforme a quantidade de toxina expelida pela bactéria. Os principais sintomas no ser humano são visão dupla e embaçada, fotofobia (aversão à luz), ptose palpebral (queda da pálpebra), tonturas, boca seca, intestino preso e dificuldade para urinar.

Correção: A fazenda da empresa Marca 7, dona dos animais, fica em Ribas do Rio Pardo.*Reportagem atualizada às 16h05 (MS) para acréscimo de informações.

Carcaças de bois amontados em área da fazenda. (Foto: Reprodução/Iagro)

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