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Dieta mediterrânea faz bem à saúde e reduz o risco de doenças do coração

Saúde – 17/04/2013 – 15:04

Mudar apenas a alimentação já é um fator extremamente positivo para a saúde, mas se a mudança se prolongar para a atividade física, fica melhor ainda. Esse princípio é defendido pela dieta mediterrânea, inspirada pelos costumes das pessoas que vivem na região Sul da Itália, Grécia e Espanha.

Nessas regiões, o índice de doenças do coração é muito pequeno, o que mostra que a dieta e estilo de vida dessas pessoas trazem um grande benefício para a saúde e funcionam como prevenção desses problemas cardiovasculares, como explicou o cardiologista Daniel Magnoni no Bem Estar desta quarta-feira (17). Baseada nisso, foi criada a dieta mediterrânea, que consiste em uma alimentação com pouco sal, poucos alimentos industrializados e pouca gordura de origem animal; por outro lado, há uma ingestão maior de frutas, legumes, vitaminas, minerais e antioxidantes.

A mudança para esse estilo de vida pode trazer grandes benefícios não só para o coração, mas também para a pressão arterial e níveis de glicemia. Segundo o cardiologista Daniel Magnoni, uma pesquisa mostrou que aproximadamente 30% dos infartos e doenças do coração podem ser evitados em pessoas com alto risco, se elas mudarem para a dieta mediterrânea. Isso porque, como alguns dos alimentos têm antioxidantes, podem melhorar a circulação do sangue e proteger o paciente de problemas maiores.

 

De acordo com o endocrinologista Alfredo Halpern, essa dieta inclui também mais o consumo de peixes do que de carne e também o vinho e o azeite. Além disso, as gorduras consumidas são as monoinsaturadas, que não fazem mal ao organismo – podem até ajudar a reduzir o colesterol total e aumentar o colesterol bom (HDL).

No entanto, no Brasil, é um pouco mais complicada a implementação desse estilo de vida porque ele inclui alimentos muito caros, como o azeite de oliva. Por isso, alguns deles foram adaptados à realidade dos brasileiros, incentivando-os a fazer escolhas inteligentes, como grãos integrais, frutas, legumes e verduras.

Por exemplo, no caso do vinho, ele pode ser substituído por um suco de frutas vermelhas; no caso das amêndoas e nozes, podem ser usadas castanhas do Pará, arroz integral e chia; no caso do azeite, o óleo de canola; no lugar dos peixes, entram as sardinhas, porém sempre assadas ou grelhadas. Além disso, trocar o açúcar refinado por mascavo ou mel e ingerir 5 porções de frutas e legumes por dia também são mudanças saudáveis.

Há também a presença do tomate na dieta mediterrânea. Para que seus nutrientes sejam melhores absorvidos, a dica é que ele seja cozido e associado com o azeite. Porém, como o preço do tomate anda muito alto, ele pode ser substituído por molho de tomate, melancia, goiaba ou até mesmo o mamão.

“Dieta nostra”

A partir desta quarta-feira (17), o Bem Estar acompanha a história do analista de sistemas Rodrigo de Azevedo Paes, de 27 anos, que tem os hábitos alimentares muito ruins e vai passar por uma mudança radical. Há 3 anos, ele tinha uma dieta saudável, mas perdeu o controle depois de se casar. Então, sua esposa Jennifer, resolveu escrever para o programa para pedir ajuda. Agora, ele vai ter que seguir a “dieta nostra”, uma adaptação da dieta mediterrânea. Será que ele vai aceitar bem o novo estilo de vida?

Fonte: Bem Estar

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