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domingo, 28 de dezembro, 2025

Diagnóstico e tratamento: entenda como a hepatite pode afetar a gravidez

28/07/2014 – Atualizado em 28/07/2014

A principal forma de transmissão da doença para o bebê é na hora do parto

Por: R7

O Dia Mundial de Combate à Hepatite é 28 de julho. A data foi criada com o intuito de informar às pessoas sobre a doença e assim incentivá-las a procurar um diagnóstico e, se necessário, tratamento contra o vírus. Segundo dados da OMS, cerca de um terço da população mundial não sabe que está contaminada pela hepatite, incluindo as gestantes.

Em muitos casos a hepatite é assintomática e em outros os sinais são tão banais que muitos nem notam. Entre as futuras mamães, podem ser inclusive confundidos com sintomas normais da gravidez, tais como mal estar, náusea, vômitos, desconforto abdominal e falta de apetite.

As hepatites B e C são os tipos mais preocupantes da doença, pois, ao contrário dos outros, pode se tornar crônico. No pré-natal a mamãe pode descobrir que é portadora do mal por meio de um exame de sangue. Se a gravidez for planejada, a mulher pode solicitar numa consulta pré concepcional que o médico lhe peça o teste para detectar a doença.

Não há vacina contra a hepatite C, somente contra o tipo B da doença. A ginecologista e especialista em reprodução humana assistida Beatriz Tupinambá afirma que o ideal é que a mulher não espere até a gestação para se vacinar, mas frisa que não há problema para o bebê caso seja necessária a imunização durante a gravidez.

— A vacina contra hepatite B, de preferência, deve ser tomada de forma universal. Se a mamãe ainda não foi imunizada, a indicação é tomar durante a gestação, pois a vacina é segura, não oferece risco para o feto.

O tratamento adequado reduz a possibilidade de parto prematuro. Beatriz explica que a chance de contágio de mãe para filho pela hepatite C é de cerca de 5% e hepatite B em torno de 1%.

— O recém-nascido também recebe vacinação no intuito de evitar a transmissão vertical (de mãe para filho) sendo às vezes necessário o uso de imunoglobulina.

As hepatites B e C são transmitidas principalmente por meio de sangue. Também estão no grupo de risco usuários de drogas injetáveis e pacientes que tiveram contato com material cirúrgico contaminado.

A hepatite B também é transmitida por meio de relações sexuais sem o uso de camisinha. Por isso, a importância da prevenção e de manter os exames periódicos em dia.

Mamães e futuras mamães cuidem da saúde. Façam exames periódicos e diminuam os riscos para vocês e para os filhotes. Afinal, nada melhor do que viver a maternidade desfrutando de muita saúde para curtir os pequenos!

Divulgação

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